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“A Polícia Militar tem homens preparados para ocasiões de crise”

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Em coletiva na manhã desta sexta-feira (11), ocorrida no gabinete do Comandante Geral da Polícia Militar do Acre, os gestores estaduais da área de segurança pública falaram sobre o assalto ocorrido ontem e que durou mais de seis horas.


Sem apresentar nada de novo, o Comandante da Polícia Militar, José dos Reis Anastácio, o Secretário de Segurança Publica, Reni Graebner e o Secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, usaram do tempo para enaltecer o trabalho dos negociadores e dos policiais que participaram da ação que culminou com a prisão dos dois homens que invadiram a lotérica e mantiveram 25 pessoas de reféns. E também para tentar explicar como funciona uma negociação de gerenciamento de crises (assaltos com reféns por exemplo).


O trabalho da imprensa também foi avaliado pelas autoridades, que afirmaram que em determinados momentos os jornalistas dificultaram o trabalho de negociação com os bandidos.

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“Os bandidos tinham acesso à televisão e por isso estavam atentos ao que a imprensa divulgava. Um aparelho (drone) que captava imagens aéreas denunciou o posicionamento de nossos snipers (atiradores de elite) e isso atrapalhou os serviços de negociações”, afirmaram os gestores criticando a atuação dos jornalistas que realizam a cobertura do caso.


O comandante da PM disse ainda que o Estado recebeu a oferta de apoio da Polícia Federal e Rodoviária Federal, que ofereceram equipamentos, viaturas e outros.


“Queremos agradecer a oferta de apoio da PF e PRF, mas o não foi necessário pois tínhamos a situação sob controle”, disse.


E elogiou seus homens: “Nós temos no estado, policiais extremante preparados. Hoje, no dia de hoje nós temos diversos policiais do Acre atuando em outros estados na Força Nacional, nas mais diversas missões. Nós temos um capitão nosso que comanda uma operação lá no Pará, de conflito. Nós temos policiais atuando em áreas de conflito no entorno de Brasília. Nós temos aqui, policiais preparadíssimos para negociações, para invasões táticas. A Polícia Militar do Acre está preparada, porque tem homens capacitados”.


Capitão conta como negociou com os assaltantes a liberação dos reféns


Especialista em gerenciamento de crise, o capitão Giovanni foi o principal negociador com Moisés Nascimento, o mentor do assalto.


Para convencer o assaltante, ele diz que teve “que barganhar. Eles pediam carro, cigarros, colete, alimento e a gente pedia reféns”, disse.


Além de negociar, com os assaltantes, o capitão informou que usou técnicas especializadas de polícia.


O comandante também revelou que durante a negociação, os assaltantes queriam a garantia de que não seriam mortos pela polícia e nem espancados. Eles também pediram a retirada da imprensa do local.


 


 


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