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A natureza fascista do PT – parte II

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Roberto Vaz

As últimas semanas ficarão marcadas pela intensa luta de bastidores onde cada partido político buscou uma melhor colocação estratégica para as próximas eleições. Ainda que discorde do excessivo número de partidos, acredito que essa é uma característica da nossa democracia, ainda buscando afirmar sua identidade.


Entretanto, o que causou vergonha e constrangimento foi a intensificação, por parte do Governador do PT, do “assédio político” aos prefeitos eleitos pela oposição. Ora, a disputa pela filiação de nomes de peso do PSDB, que sequer haviam demonstrado interesse em se desfiliar do partido, é mais que antiética, é antidemocrática.


Vivenciamos, durante semanas, anúncios do Governo do PT, prometendo a filiação iminente de vários prefeitos da oposição em partidos da base do governo. Chegaram ao ridículo de marcar data e hora para recepcionar os prefeitos nos novos partidos.


Ao findar a data limite para as filiações visando às eleições de 2014, o blefe político ficou claro, as adesões anunciadas não aconteceram e o que sobrou, mais uma vez, foi a certeza de que o Governo do PT não encontra limites na sua busca pela unanimidade.


A postura dos líderes do governo, afirmando que não ocorreu nenhum assédio, afinal “os prefeitos procuraram o governador”, demonstra a incapacidade petista em conviver com a oposição em uma relação institucional e republicana. Ora, os prefeitos governam cidades do Acre, devem, portanto, procurar o Governador do Estado para resolver os problemas da população dos seus municípios.


Essa interlocução entre os prefeitos e o governador faz parte do jogo democrático. Contudo, o assédio aos prefeitos para que venham a integrar a base governista destoa dos mandamentos da democracia e passa uma mensagem clara de que o governo só ajudará as prefeituras alinhadas politicamente com o governo.


São fatos como esses que demonstram, de forma cabal, a postura totalitária do PT, que não suporta conviver com ideologias divergentes e desrespeitam a vontade popular, que votou em partidos de oposição nas eleições municipais.


Como já afirmei anteriormente, esta é a natureza petista, uma natureza autoritária, que busca, mesmo através da chantagem e do assédio, “corrigir” a vontade popular manifestada nas urnas, utilizando qualquer método para garantir a hegemonia política, utilizando como moeda de troca a promessa de recursos públicos que já pertencem, de fato e de direito, à população do Estado.


A postura de impedir que existam outras forças políticas, a incapacidade em conviver, de forma republicana, com adversários ideológicos, apenas demonstra, mais uma vez, a índole fascista do Governo do PT.


* Marcio Bittar é Deputado Federal pelo PSDB/AC, Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados e Presidente da Executiva Estadual do PSDB/AC


 


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Roberto Vaz

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