As declarações da autônoma Antônia Maria Morais Correia, de que sua filha, Daniele Correia de Carvalho teria um caso amoroso com o seu marido Wilson Cruz das Neves e por isso teria arquitetado uma farsa para incrimina-lo, deixou a jovem chocada.
Daniele Correia disse desconhecer os reais motivos para que sua mãe faça essa acusações, mas suspeita que ela esteja sendo coagida pelo acusado e seus advogados a fazer as afirmações.
“Estou chocada e constrangida, pois minha mãe não está falando a verdade, acredito que essas acusações contra mim é uma manobra para inocentar Wilson”, diz.
A mãe da criança, de apenas três anos de idade, que teria sido abusada sexualmente pelo tio do governador Sebastião Viana e do senador Jorge Viana, disse que desde o dia dos fatos vem vivendo uma via–crúcis. Daniele Correia sofreu junto com a sua filha com a falta de estrutura governamental, desde a delegacia até ao atendimento no Instituto Médico Legal.
De acordo com a mãe da vítima, que quando ficou sabendo do caso ligou logo para a Polícia Militar que de imediato realizaram a prisão do acusado. Vítima, mãe da vítima e a irmã de Daniele foram levados primeiramente para a Maternidade Bárbara Heliodora, onde tiveram que esperar atendimento por cerca de três horas.
Daniele Correia disse que acusado também foi levado em uma outra viatura para acompanhar todo o procedimento na unidade hospitalar e que Wilson só não foi na mesma viatura que ela e a filha porque ela não aceitou. Por todo o momento, Wilson das Neves, mesmo sendo preso em flagrantes estava sem algemas e a todo o instante usava o telefone celular.
Após atendimento na maternidade, elas foram encaminhadas a delegacia e ficaram de 9:30h até por volta de 1h da madrugada para ser atendida pelo delegado, que não estava na delegacia. Depois de prestarem depoimento a autoridade policial eles foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram informadas que não havia médico de plantão. Elas só foram atendidas depois que o delegado interveio e conseguiu que o médico fosse atender a vítima.
“Minha filha ficou das 18h até depois de 3h da madrugada sem comer, pois foi essa hora que saímos do IML. Todos os atendimentos demoraram, na maternidade, na delegacia e principalmente no IML, onde só fomos atendidas depois que o delegado ligou para o médico, pois quando chegamos lá fomos informadas que não havia médico”, disse Daniele Correia.
Em depoimento aos membros da CPI, Daniele Correia disse que está se sentindo ameaçada, já que no dia 1º de outubro recebeu uma ligação do celular de Wilson Neves onde uma pessoa se passando por advogado do acusado insistia em marcar um encontro com ela para falar sobre o caso.
De acordo com a mãe da menor o celular de Wilson Neves está em poder de sua mãe, que desde a prisão do acusado vem o visitando semanalmente na penitenciária de Rio Branco. Diante dos fatos Daniele recebeu garantias da CPI que terá todo o apoio, já que até a presente data, ela e nem a filha receberam qualquer apoio do Estado quanto a assistência social e psicológica.
“Acredito na Justiça de Deus já na Justiça do Acre tenho minhas duvidas levando em consideração o grau de parentesco do acusado”, comentou Daniele.
A vinda dessa CPI é uma benção de Deus, pois espero que esse e outros casos não fiquem impune.
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