O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) foi sabatinado na noite de quarta-feira (2), nos programas Boa Noite Rio Branco da afiliada do SBT e no Gazeta Entrevista da afiliada da Rede Record. O peemedebista falou de sua pré-candidatura ao governo do Acre, do processo que enfrenta na Justiça, das articulações dos partidos de oposição e de sua relação com o governo federal.
Vagner Sales afirma que vai lutar pela candidatura única das oposições, mas também vai trabalhar para que seu nome seja forte e possa ser escolhido como o candidato do bloco de oposição na disputa com o governador Sebastião Viana (PT). O prefeito disse que não se negará a apoiar qualquer candidato de oposição, caso não seja escolhido candidato ou não chegue ao segundo turno.
O pré-candidato não escondeu sua preferência pelo nome de Gladson Cameli (PP), como candidato único da oposição a vaga de senador pelo Acre. “O Gladson é visto como a menina bonita que é cortejada por todos. Os partidos de oposição são unanimes em aclama-lo como candidato ao Senado. Eu estarei fazendo campanha e trabalhando para que ele possa chegar lá”, diz Vagner Sales.
O prefeito foi perguntado sobre o que o credenciaria como candidato e quais seriam suas propostas para administrar Acre. “O povo quer mudanças. A população está cansada das mentiras, o modelo econômico do Acre está ultrapassado, é um governo que não avança, com as mesmas conversas, as mesmas pessoas. Isso tem que mudar. Apesentarei um plano de governo no tempo certo”.
Ele criticou a ausência do governador Sebastião Viana, na festa de aniversário dos 109 anos de Cruzeiro do Sul. “Um governo não pode ter cores partidárias. O governador foi convidado, pode ter certeza, mas não prestigiou o povo cruzeirense. Vou ser governador deste estado e vou ser municipalista, ajudando todos estes municípios que precisam da mão amiga do governo”, enfatiza Vagner Sales.
Vagner Sales deixou evidente que pretende renunciar ao cargo de prefeito ao comentar que este ano seria o último aniversário de Cruzeiro do Sul que participaria como prefeito, sinalizando claramente que não cogita abrir mão de disputar a cadeira de governador do Acre.
Unidade da oposição
“Sempre defendi uma candidatura única das oposições e continuo defendendo. Colocam-se primeiro os nomes e lá na frente se conseguirmos essa unidade, escolheremos aquele que está melhor e mais bem cotado. Este é realmente o ideal. Não tenho nenhuma dúvida que serei escolhido pelo povo do Acre. Minha candidatura está colocada não imposta”.
O que motivou a pré-candidatura
“Nos mais de quatro anos de administração sem ajuda do governo consegui equilibrar as finanças da prefeitura, tirá-la da inércia e ser avaliado como um bom gestor. O segundo ponto é que ouvi dos partidos de oposição e dos eleitores que o PMDB é o maior partido do Brasil e do Acre. Que partido grande é este que não tem candidato? Nas conversas com Teme e com Raupp, eles acharam por bem colocar meu nome”.
O Acre de hoje
“Ser gestor é trabalhar diferente do que nós estamos vendo no Acre. Os programas de desenvolvimento no Acre estão indo ao contrário do que se imagina em termos de desenvolvimento. Um exemplo é o gasto de mais de R$ 4 milhões por quilômetro na BR-364 numa obra que se arrasta há mais de 16 anos, mas está inacabada, servindo apenas como peça de propaganda enganosa”.
“Sou acima de tudo uma pessoa responsável. Jamais eu lançaria uma candidatura se eu não soubesse que meu processo está prescrito. O STF disse que eu estava condenando, só que Deus tem o poder de cegar as pessoas que estão fazendo o mal. Eles não observaram a data de prescrição que é contada a partir da juntada dos documentos não na publicação da sentença. Para me tirar da prefeitura terão que mudar o Código Civil Brasileiro. Esta discussão para mim não existe”.
Palanque de Dilma no Acre
“Temos uma presidenta que não age como o governo do Acre. Ela determina que seus ministros destinem dinheiro para quem trabalha com honestidade. Ela nunca ganhou eleição no Acre. Agora é possível que possamos dar uma vitória para Dilma no Acre. Ela forma chapa com Michel Temer, que é do PMDB. Vamos trabalhar para o nosso partido e para Temer”.
Candidaturas em família
“A deputada Antonia Sales está no terceiro mandato. Neste atual foi a mais votada no mandato atual. Ela caminha com as próprias penas para garantir sua reeleição. A possibilidade de ela ser candidata a vice-governadora está descartada. Tenho três filhos, todos eles têm política no sangue, mesmo que não queiram, estão preparados para ser candidatos a qualquer cargo”.
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