Quem foi à Câmara Municipal de Rio Branco saber quais medidas os operadores de segurança pública estão sendo executadas para diminuir os índices de violência na capital, saiu frustrado não apenas pela ausência do secretário de Policia Civil, Emylson Farias, o comandante da Policia Militar, Cel. Anástacio e o secretário de segurança pública, Renir Greabner, mas por ouvir dos representantes dos policiais a confirmação da falta de estrutura para o combate a violência.
O tesoureiro da Aprabemac, Abraão Pupio, confirmou o racionamento de gasolina na Policia Militar do Acre e a falta de efetivo para as ruas. “A falta de gasolina para as viaturas é uma realidade”, disse Pupio.
Indo mais além, o sindicalista disse que o déficit de policiais Militares e do Corpo de Bombeiros é um dos maiores problemas. Segundo Pupio, um militar no Acre faz o serviço de dois; um bombeiro faz o serviço de cinco.
“Somente na Policia Militar, o déficit é de 1.100 homens, no Bombeiros que deveria ter 1.700 homens, tem pouco mais de 300”, acrescentou Pupio.
O presidente da Associação dos Militares do Acre (AME), Isaque Ximenes, disse que falta engajamento dos poderes. Ele ampliou o debate avaliando como um dos fatores do aumento da violência no estado “a falta de politicas públicas sociais e econômicas, a geração de emprego e renda”.
O presidente do sindicato de Policiais Civis, Itamir Lima não aliviou, disse que o concurso público da Policia Civil não vai suprir metade da necessidade da corporação. Ele criticou a morosidade na conclusão do concurso. Para Lima, enquanto o governo patina a sociedade clama por segurança pública.
A vereadora Rose Costa (PT) fez a defesa do governo. Em resposta ao vereador tucano, Rabelo Góes – que responsabilizou o governador Sebastião Viana pelo aumento da violência, Rose disse que “é utopia responsabilizar o governador ou buscar culpados para o tema”.
Forneck, líder do prefeito Marcus Viana, lembrou a queda nos repasses do governo federal, que segundo ele, prejudicam alguns investimentos no governo. A defesa da base não foi unanime, o líder do PRB, vereador Manoel Marcos, pediu urgência na contratação de novos militares e dos aprovados no concurso da Policia Civil afirmando que se a coisa continuar da forma que se encontra, “a tendência é acabar com a Policia Militar”.
O sentimento de frustação ficou visível na participação da plateia que ocupou a galeria da Câmara Municipal. Os desabafos dos presidentes de bairros presentes se aproximam do reclame da maior parte da população. Para Manoel Almeida, do bairro da União, a ausência dos gestores do governador mostra que o tema não está entre as prioridades de sua administração.
O presidente da Câmara Municipal, Roger Correia (PSB), pediu desculpas aos presentes e disse que o poder legislativo não tem competência para convocar os secretários, “mas apenas para convidá-los”.
Um relatório com a ata da sessão e as gravações do debate será enviado aos gestores do governo responsáveis pela Segurança Pública. A pedido do vereador Raimundo Vaz [PRP], uma audiência será marcada com os gestores para a entrega dos documentos.
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