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Para cúpula da Rede, Marina deve desistir de candidatura se registro não for aprovado

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Segue incerto o destino de 16% das intenções de voto para Presidência da República – segundo o Ibope – que equivaleriam a 22 milhões de eleitores brasileiros. A depositária dessa preferência, a ex-senadora Marina Silva, terá, nesta semana, a resposta da Justiça Eleitoral se sua Rede Sustentabilidade aparecerá ou não nas urnas eletrônicas no ano que vem. O prazo formal vence no sábado, e seus apoiadores podem se frustrar.


A negativa do registro a tempo é uma possibilidade com que já conta a cúpula do grupo. E, caso seja essa a resposta dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral, a estratégia está definida: a executiva nacional provisória da Rede defende que, sem a sigla, Marina desista da candidatura à Presidência em 2014.

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De acordo com essas lideranças, migrar para uma legenda já existente confrontaria todos os ideais defendidos pelo grupo até agora. “O nosso sonho é ter um espaço democrático, transparente e ético. Infelizmente, eu não vejo esses ingredientes juntos em nenhuma outra legenda”, diz Jefferson Moura, vereador do Rio pelo PSOL que integra a comissão nacional da sigla. “Se a Rede não sair, Marina deve ser candidata à Presidência em 2018”.


O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), outro integrante do grupo, argumenta que, depois de pregar a criação de um partido com compromisso programático, Marina seria muito cobrada caso decidisse ir para outra sigla somente para disputar as eleições. “Ela passaria a campanha toda tendo que se explicar. Ficaria muito vulnerável”, disse.


Até quem já se disse favorável à ideia, mudou o discurso, diante das diversas declarações de Marina de que não trabalha com um “plano B”. “No início, achava que ela deveria disputar, mesmo que fosse por outro partido. Hoje, ela vai ter que fazer o que o coração dela pedir”, avaliou Domingos Dutra (PT-MA), também integrante da executiva da Rede Sustentabilidade.


Expectativa


Devendo. O grupo da ex-senadora ainda não cumpriu todos os requisitos exigidos pela legislação.


Cartada final. Até agora, foram validadas nos cartórios 470 mil assinaturas, 22 mil a menos do que o total exigido.


Os advogados da Rede, liderados pelo ex-ministro do TSE Torquato Jardim, pediram à Corte que considerasse válidas 95 mil fichas de apoio rejeitadas.


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