Os deputados estaduais da base de governo aprovaram durante sessão extraordinária na tarde desta terça-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o pedido de um novo empréstimo de 250 milhões de dólares enviado na manhã de hoje por Sebastião Viana (PT) ao Poder Legislativo.
O relator do projeto foi o líder do PT na Casa, deputado Geraldo Pereira. A matéria do Poder Executivo foi aprovada por 16 votos favoráveis e dois contrários. Major Rocha (PSDB) e Gilberto Diniz (PTdoB) se pronunciaram contra o que eles classificam como “endividamento do Acre”.
Geraldo Pereira justifica que o dinheiro é para financiar os pequenos negócios, para construção dos ramais e pontes, melhorias do serviço de saúde, educação e outros tipos de investimentos no Estado do Acre. O petista criticou Gilberto Diniz, que para ele sequer leu o projeto do governo.
O deputado Rocha afirma que “cada acreano vai ter, a partir de hoje, uma dívida de R$ 736 – considerando a população de 730 mil habitantes e que o projeto é um cheque branco a ser assinado”, enfatiza.
“Se o Acre tem capacidade de pegar empréstimo é porque está organizado. Um estado que não tem as finanças organizadas não tem como pegar recursos emprestados. Compete a oposição, sair do gabinete, colocar o pé na lama e fiscalizar a aplicação do dinheiro. O empréstimo é bom para o povo mais pobre do Acre”, respondeu Walter Prado, do PEN.
O líder do PDT, Luis Tchê, que ao integrar a oposição, em agosto de 2012, votou contra empréstimos naquele período, mudou de posicionamento. Para ele, os recursos chegam em boa hora, já que o Estado está endividado e necessitando de novos recursos. “Não existe melhor saúde, infraestrutura se não tiver recursos. Não tem como administrar sem contrair empréstimos. Nenhum governador que passou pelo Palácio deixou de pegar dinheiro emprestado”, justifica.
CIDADE DO POVO – Na mesma sessão, o projeto que cria o programa de fomento à instalação de estabelecimentos comerciais e de serviços da Cidade do Povo e autoriza o governo do Acre a alienar imóveis de uso comercial e de serviços do local foi aprovado – 16 votos favoráveis e dois contra.
Segundo os deputados da base governista, a iniciativa da matéria seria para evitar especulação das áreas comerciais nas dependências da Cidade do Povo. O bloco de oposição afirmam que os pontos comerciais serão usados como moeda eleitoral pelos secretários de estado que serão candidatos em 2014.
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