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Em Brasília, Anibal Diniz e senador tucano discutem sobre gestão da Petrobras

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O senador Anibal Diniz (PT-AC) rebateu em Plenário, nesta segunda-feira (23), as críticas proferidas por Aloysio Nunes (PSDB-SP) em discurso sobre a gestão da Petrobras. Para o petista, o colega deveria ter cuidado para não estimular o “efeito manada” contra o governo, por se tratar de uma opinião que influencia muita gente.


– Eu temo muito quando uma pessoa, com a qualidade, a representatividade e a respeitabilidade do senador Aloysio Nunes Ferreira diz que a Petrobras está perdendo dinheiro, está perdendo espaço, está correndo risco de causar prejuízo a seus acionistas – disse Anibal Diniz.

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Ao comparar o governo de Fernando Henrique Cardoso com os do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, o parlamentar falou em “diferença abissal” em termos de rendimento e resultados, inclusive quando somados os barris de petróleo prospectados e processados. Anibal Diniz, no entanto, reconheceu que a empresa sofreu redução de seus lucros nos últimos anos.


Da mesma forma, o senador concordou que é preocupante a desistência dos investidores estrangeiros na licitação do Campo de Libra. Mesmo com quatro das maiores companhias internacionais de petróleo fora do primeiro leilão do pré-sal, Anibal defendeu a Petrobras como empresa sólida e atribuiu a situação à crise econômica mundial.


– Se as gigantes estão arredando o pé desse certame, menos mal para a Petrobras e menos mal para os brasileiros, porque talvez tenhamos aí uma total garantia de que vai ser a própria Petrobras a explorar aquilo que ela descobriu, aquilo que ela desenvolveu. A gente vai ter o patrimônio nacional protegido contra a possibilidade de exploração inadequada – disse.


Em resposta, o senador Aloysio Nunes disse que a sua intenção não é prejudicar a empresa, mas mostrar que as ações da Petrobras perderam valor em razão da má gestão do governo. Na avaliação do senador, a mudança das regras do marco legal de exploração do petróleo, da concessão para partilha, gerou uma “enorme insegurança”.


 


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