Luciano Tavares – da redação de ac24horas – lucianotavares.acre@gmail.com
Produtores rurais dos municípios de Xapuri, Bujari, Brasileia, Senador Guiomard e Acrelândia receberam durante solenidade na manhã desta segunda-feira, 23, no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, 136 tanques de resfriamento de leite.
A entrega dos equipamentos é parte do programa governamental de valorização da bacia leiteira do Acre. Os tanques custaram pouco mais de R$ 2,3 milhões. Os recursos são provenientes do BNDES.
O governador Sebastião Viana destacou que a produção do leite tem grande potencial de geração de emprego e seu discurso lembrou o velho chavão usado pelo candidato que ele derrotou em 2010 – Tião Bocalom -, que referia-se a geração de emprego e renda, com a célebre frase: produzir para empregar.
“A atividade que mais pode gerar emprego é a do ramo leiteiro. Porque tem o rebanho bovino, pra laticínio. É pensar no ramo do laticínio com uma escala ampla de produção para o mercado local e exportador e aqui é uma ação rural muito forte para o produtor, porque esse produtor tirava o leite, mas não tinha onde armazenar, não tinha como escoar por causa de um período invernoso e com o tanque de resfriamento, ele colhe o leite, o leite não vai estragar e isso significa renda no
campo e é um investimento”, disse o governador.
Ao todo foram entregues 40 unidades de 500 litros; 88 de mil litros; seis com capacidade para três mil litros; e dois para 10 mil litros.
Sebastião garante ramais para o transporte do leite
Sebastião Viana também garantiu a recuperação dos ramais para o
transporte do leite. Segundo ele, somente em 2013, o governo está investindo R$ 77 milhões na recuperação de acessos na zona rural através do programa Ramais do Povo.
“Nunca foi investido tanto em ramais. Este ano nós estamos investindo R$ 77 milhões de ramais, primeiro consolidando a parte de ponte e bueiros e no ano que vem ta avançando muito na parte de infra-estrutura. Esse é um investimento que não é pequeno. Nós temos mais de 12 mil km de ramais no estado e isso significa gastar mais de R$ 20 bilhões se fosse o gasto comparado com a BR-364. Não dá pra pensar da noite pro dia em resolver isso. Mas dá pra pensar em ser responsável e fazer o que tem que ser feito”, completa.
