A greve dos bancários iniciada nesta quinta-feira (19), é por tempo indeterminado, mas apesar paralisação, os bancos devem oferecer serviços essenciais para os clientes manterem as negociações urgentes com as instituições financeiras. Além disso, os bancos precisam oferecer serviços alternativos para pagamento de contas, segundo órgãos de proteção ao consumo. “Os bancos não podem parar totalmente”, disse a advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Tatiana Viola de Queiroz.
No caso de um cliente precisar resolver algum problema com urgência e a sua agência estiver fechada, o banco deve orientar sobre outro local para atendimento com o gerente.
Mas, a advogada também lembra que o cliente não pode deixar de pagar contas porque há greve. É preciso procurar meios alternativos para cumprir as obrigações. “Há direito constitucional de fazer a greve, mas sem prejudicar o consumidor. Mas o consumidor não pode se eximir de fazer os pagamentos”, disse.
Se não forem fornecidos meios para fazer o pagamento, o cliente terá direito à restituição em dobro do que pagou de multa e juros, por atraso. Para isso, é preciso juntar provas para ir a um órgão de defesa do consumidor ou entrar com ação na Justiça.
Entre os meios de provar que o cliente buscou uma forma de fazer o pagamento, está a ligação para o serviço de atendimento telefônico do banco. Para isso, ele deve anotar dados como horário, nome do atendente e número de protocolo.