De volta da visita feita a vinte cidades do interior do Acre, Petecão diz que maior câncer do governo é a corrupção e que o maior erro de setores da oposição é a tentativa de exclusão.
Era 12h38 deste sábado (14) quando o senador Sérgio Petecão descarregava a última mala da visita que fez a Plácido de Castro – vigésimo município do Acre -, no desafio que começou pelas cidades mais isoladas na região do Juruá e que termina no Baixo Acre com o objetivo de estabelecer uma programação de distribuição de emendas para as cidades, avaliar os programas e ações governamentais voltados para a redução da pobreza, bem como de conhecimento das especificidades de cada região.
“O Acre precisa de um novo olhar e eu estou me aproximando mais das comunidades, dialogando, conversando e conhecendo de perto as necessidades do povo”, abriu o diálogo.
Econômico no cafezinho, aos 53 anos, com uma vasta carreira política que inclui quatro mandatos de deputado estadual e um de deputado federal, Petecão demonstrou muita segurança na hora de avaliar o atual governo e a própria oposição. Disse que está de consciência tranquila do dever de ajudar o Acre. Campeão na liberação de emendas, atual coordenador da bancada federal em Brasília, membro da Comissão de Constituição e Justiça, da Comissão de Relações Exteriores e Comissão de Infraestrutura, para o líder do PSD no Senado, o Acre precisa de política de inclusão.
“Eu diria que o que vem acontecendo com as cidades mais isoladas é uma situação de calamidade. A ausência do estado é visível desde a falta de segurança nos aeródromos até na assistência aos mais necessitados, nos índices de saúde e educação”, acrescentou.
Folheando um relatório de viagens organizado por sua assessoria, o senador acreano destacou as reuniões que fez com vereadores comunistas e petistas lembrando que a democracia está doente. “Existe um clima de medo entre as autoridades até para denunciar o que está errado ou na hora de pedir mais infraestrutura, mais qualidade de vida. Pelo fato de eu ser de oposição existiu medo de retaliações. Isso é ruim para a democracia, péssimo para o desenvolvimento do Estado”, disse.
Mesmo assim o senador avaliou como positiva sua visita aos municípios do Estado, o encontro com políticos de oposição e a oportunidade de rever velhos amigos. O investimento na construção de quadras de gramado sintético na maioria dos municípios é uma das maiores conquistas avaliadas pelo senador.
“Rapaz você não tem ideia do tamanho do benefício social que estamos possibilitando. Uma quadra dessas serve não somente para a prática do esporte, mas o pastor, o líder comunitário, todos tem utilizado os espaços, voltei muito feliz”, comentou.
Nas reuniões realizadas nas Câmaras Municipais, Petecão disse que deixou todos os vereadores, secretários municipais, prefeitos e a comunidade em geral, bastante à vontade. “Informei minha preferência política, mas acima de tudo o meu dever de estado”, destacou.
O pedido ao ministro da Previdência, Garibaldi Alves, para o atendimento itinerante do INSS aos municípios mais isolados: Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus e Porto Walter foi uma das primeiras medidas tomadas por Petecão após ouvir a comunidade das cidades do Juruá.
“Além de saúde e educação o que mais se ouve nessas regiões são reclamações da falta de assistência social, de benefícios como o INSS e o próprio Bolsa Família que não chegou aos lugares mais isolados desse país”, voltou a comentar.
Petecão volta ao senado na próxima semana com um aprendizado que ele não esconde. “A palavra final será do prefeito, mas agora muita coisa vai pesar na hora de decidir onde e como alocar os recursos de R$ 15 milhões de emendas do meu gabinete”, destacou.
Ainda de acordo Petecão, com vontade política é preciso resolver muitas coisas. Junto à ANAC, por exemplo, o senador solicitou investimentos urgentes nas pistas dos aeródromos de Jordão e Marechal Thaumaturgo.
“Só com muita perícia e fé em Deus se pousa nesses locais”, comentou.
Para Petecão, não faltou dinheiro para o Acre. O líder do PSD disse que a presidente Dilma, a exemplo do Lula, tem sido generosa com o estado. Ele alfinetou quando apontou como principal problema do atual governo: a corrupção.
“Veio tanto dinheiro do governo federal que ainda sobrou para os ladrões!”, exclamou.
Petecão pede o fim da política de exclusão praticada por setores da oposição
Falando sobre as eleições de 2014, Petecão não mudou o discurso. Crítico implacável do Vianismo no Acre ele diz que a receita para ganhar as eleições é ter mais de uma candidatura para o governo.
“Não sou eu quem diz, os números mostram claramente esse caminho para derrotar os Vianas. Lutamos tanto para ter segundo turno no Acre, para oferecer a sociedade mais alternativas políticas. Candidatura única é voltar ao passado, essa pluralidade só interesse a quem está com a máquina pública”, volta a avaliar Petecão.
O senador negou que tenha pacto com o pré-candidato do DEM, Tião Bocalom. “Tenho um pacto de respeito. Eu devo minha candidatura de senado ao Tião Bocalom. Foi ele quem organizou palanque para mim e muitos deputados estaduais e federais que hoje se encontram eleitos. Por que essa tentativa de alijá-lo do processo?”, questiona.
Sem citar nomes Petecão disse que o caminho de exclusão praticado por determinados setores da oposição não leva ninguém a lugar nenhum.
“Nesse momento todas as candidaturas devem ser respeitadas, até a do próprio Vagner Sales que sonha em administrar esse estado. Lá na frente é hora de reavaliar e ver qual o cenário pode nos levar a vitória”, aconselhou.
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