Ação entre amigos

A se confirmar a denúncia do vereador Sionayton Starte (PP), de que o prefeito de Acrelândia, Jonas da Farmácia, corta os salários de servidores, alegando penúria financeira do município, e paga 6 mil reais mensais a um contador, mostra contradição e um claro privilégio a amigos.

Promessa politiqueira
O que está acontecendo com a maioria dos prefeitos do interior é que na campanha política prometeram solução para todos os problemas, bateu a crise financeira, e estão sem recursos.

A conferir em dezembro
Vamos aguardar para confirmar em dezembro a afirmação que, vou fazer hoje: a maioria dos prefeitos do interior não terão grana para pagar juntos dezembro e o 13º salário.

Igual para todos
Na base que a justiça é igual para todos, dirigentes da oposição marcam ida ao TRE-AC para pedir celeridade no julgamento de prefeitos do PT, acusados por crime de compra de votos.

Caso de Tarauacá
Querem informações como anda o processo do prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT).

Pau que dá em chico…
O diretor do DEPASA, Felismar Mesquita, vai acionar a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) por denunciação caluniosa, por ter acusado a empresa de fornecer água imprópria ao consumo.

Sem fórum
Diferente da Aleac, a justiça não terá que pedir autorização à mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco para a abertura de processo contra a vereadora peemedebista.

Defendendo o mandato
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) não defende candidatura única ao governo por convicção, mas porque isso lhe daria uma reeleição mais tranqüila. Não lhe tiro a razão.

Flaviano sabe disso
Flaviano se notabiliza por fazer análises frias do processo político. No seu íntimo sabe que, candidatura única não significa vitória da oposição, não há um dado que comprove a teoria.

Somente isso
Candidatura única ao governo só favoreceria a oposição na disputa para a Câmara Federal, se montando um chapão com todos os partidos, e aí que entre o interesse do Flaviano Melo.

Partido de um só
O PROS é o novo partido mais próximo da legalização pela justiça eleitoral. No Acre, o PROS é o partido de uma única pessoa, o empresário Roberto da Princesinha, seu fundador no Estado.

Sem chance
Marina Silva comunicou à direção nacional do PEN que não tem nenhum interesse em se filiar ao partido para disputar a presidência. Se o fizesse se caracterizaria como política oportunista.

Crise jurídica
A decisão judicial de afastar o prefeito de Senador Guiomard, James Gomes (PSDB), sem ao menos o assunto ser analisado pelo pleno do TRE-AC, criou uma crise política no município.

Jurisprudência farta
A grande discussão que se trava é que não se aplicou ao prefeito James Gomes a farta jurisprudência existente no TRE, de que o prefeito recorra da condenação no cargo.

Perdendo todas
Algumas cabeças vazias da oposição dão a candidatura à reeleição de Tião Viana como “morta”. Esse tipo de ilação, eu ouço sempre nas pré-campanhas e a FPA acaba ganhando.

Duas caras
O deputado Walter Prado (PEN) costumar criticar a política de segurança pública, qualificando-a de não combater a violência, e ao mesmo tempo, ele elogia seus gestores. Alguém entende?

Olhos voltados
Os olhos da democracia estarão voltados para a quarta-feira da próxima semana, quando o STF decidirá no caso do Mensalão, se a lei é para todos ou somente para ladrão de galinha.

Linha definida
Falta o voto do ministro Celso de Melo. Se acatar os embargos infringentes da turma do mensalão abrirá a porta da liberalidade, se votar contra acabará com a chicana no STF.

Posse antecipada
A posse de Tião Bocalon na presidência do DEM ficou para a próxima quinta-feira, com as presenças dos senadores Agripino Maia, Wilder Amorim e do deputado federal Onix Lorenzoni.

Compra de votos

A compra de votos, que se tornou institucionalizada, no Acre, não é coisa nova. O ex-deputado federal Osmir Lima conta que, quando foi candidato pela primeira vez, e já se vão mais de 20 anos, se dirigiu à casa de uma tia, em Cruzeiro do Sul, para pedir o seu voto. Ela escutou o pedido e sentenciou: “meu sobrinho, está vendo esses meus óculos? Foi o Nosser Almeida que me deu, não fosse ele não enxergaria nada, por isso vou votar nele”. Osmir conta o causo quando se levanta como novidade a difusão da corrupção eleitoral nas eleições acreanas.