As supostas ameaças de morte ao governador Sebastião Viana, que repercute desde o final de semana na imprensa do Acre, após reportagem de ac24horas, norteiam os debates nesta quarta-feira, na Assembleia Legislativa.
O primeiro a citar o caso, foi o deputado Gilberto Diniz (PT do B). para ele, Sebastião Viana estaria “se fazendo de coitadinho.”
“Morto ele já está politicamente. Um governador que tem mais de 100 policiais militares a seu dispor está sendo ameaçado de morte. Ele está criando um fato político. De repente o governador Sebastião Viana cria um fato dizendo que está sendo ameaçado de morte. Este governo está criando um fato político de que está sendo ameaçado de morte. Aí é brincadeira! Porque quem está ameaçado de morte é o povo acreano. Sobre o governador isso é falácia, o governador quer posar de coitadinho”, disparou Diniz.
“Se o governador Sebastião Viana está com medo de um preso recluso, de alguém que está preso, que dirá a sociedade acreana”, disse o deputado Major Rocha (PSDB), após o discurso de seu colega de oposição.
Por outro lado, os deputados governistas refutaram a ironia oposicionista. O líder do governo na Casa, deputado Astério Moreira, disse que o fato deve ser levado a sério e lembrou de casos como o do ex-governador Edmundo Pinto, assassinado em São Paulo em 1992, e Chico Mendes, morto Xapuri, em dezembro 1989.
O deputado Jamil Asfury (PEN) não concordou com o termo de Gilberto Diniz, de que Sebastião Viana “está morto politicamente. “Ela está vivo e muito vivo, até porque ele é o governador do Acre”, defendeu Asfury.
Após a repercussão do fato na imprensa, no começo da semana, a Secretaria de Segurança informou que um presidiário seria o autor das ameaças ao governador. Desde então, Sebastião Viana, orientado por sua assessoria, passou a tomar algumas medidas de segurança, entre elas o uso de película fumê no carro oficial de seu gabinete.