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Deputados federais discutem hoje caso de detento cego e paraplégico após torturas

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A Comissão de Direitos Humanos e Minorias promove audiência pública hoje, às 14 horas, para esclarecer denúncias de tortura e maus tratos de servidores do presídio federal Antônio Amaro Alves, em Rio Branco (AC), contra o detento Wesley Ferreira da Silva, de 27 anos.


Segundo a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC), que solicitou a audiência, Wesley ficou cego e tetraplégico após as torturas dentro do presídio. Seis agentes penitenciários são acusados de golpeá-lo com uma marreta de borracha e de espancá-lo com chutes e socos.


A parlamentar afirma que a versão oficial é de que o detento caiu no banheiro e bateu a cabeça, sofrendo lesões na coluna. No entanto, de acordo com ela, médicos, enfermeiros, assistentes sociais e agentes penitenciários estiveram empenhados durante quase dois meses em abafar o caso, e teriam escondido Wesley durante inspeção de rotina do Ministério Público.

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Cumprindo pena de 21 anos de prisão por homicídio, furtos e roubo, Wesley da Silva teria sido torturado em razão da suspeita de integrar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e de ameaçar de morte um agente penitenciário do Acre. Hospitalizado, ele só consegue mexer a cabeça e fala com dificuldade.


Foram convidados para a audiência:
– o secretário de Segurança Pública do Acre, Ildor Reni Graebner;
– o secretário de Estado de Polícia Civil do Acre, Emylson Farias da Silva;
– o Ouvidor do Estado do Acre, representando a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do estado, Valdecir Nicácio Lima;
– o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre; Dirceu Augusto da Silva; e
– o defensor público do estado Valdir Perazzo Leite.


Da agência Câmara.


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