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No Acre, ministra do meio ambiente ignora lei sobre prazo para construção de aterros ao dizer que Acre tem realidade diferente

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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com


A correta destinação dos resíduos sólidos é o principal tema da IV Conferência Estadual de Meio Ambiente, que começou nesta terça-feira, 03, no Teatro Universitário da Ufac, e termina nesta quarta-feira.


No primeiro dia o evento, com a participação de mais de 200 pessoas da maioria dos municípios do Acre, contou com as participações da ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira e do governador do Acre, Sebastião Viana. A ministra abordou a realidade de cada cidade brasileira no processo de adequação das políticas de preservação.


No Acre, só Rio Branco possui uma unidade de tratamento de resíduos, como manda a lei ambiental. Até 2014, de acordo com a legislação, os 5.565 municípios do país devem eliminar os lixões e construir aterros sanitários.


Para a ministra, a lei é injusta ao exigir os mesmos prazos e projetos de destinação de resíduos para as cidades do Norte.


“A sociedade tem que debater as soluções necessárias para a destinação desses resíduos. O que nós temos que entender é que a solução do município de Plácido de Castro, no Acre, por exemplo, não é a mesma solução para São Bernardo, em São Paulo. A lei impõe uma mesma solução pra todo mundo. A solução precisa de tempo. Aterro é algo importante, mas a prefeitura tem que ter condição econômica para manter um aterro permanente. Um aterro mal administrado é um lixão em pouquíssimo tempo e a sociedade perde dinheiro com isso”, disse Izabella Teixeira.


É através das conferencias que serão debatidos meios de logística e reserva dos resíduos, com o envolvimento de instituições do Estado, municípios e entidades.


A IV Conferência de Meio Ambiente é resultado de outras conferências realizadas em 20 municípios do estado.


Ainda durante o encontro, o governador Sebastião Viana assinou o decreto que cria o Cadastro Ambiental Rural, que vai favorecer os produtores no advento das políticas do novo Código Florestal.


 


 


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