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Base governista na Aleac derruba requerimento para realização de audiência pública para debater indústria da multa

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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Ray Melo, da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


Os deputados da base de apoio do governador Sebastião Viana (PT) derrubaram na manhã desta quarta-feira (28), o requerimento de Chagas Romão (PMDB), que pedia a realização de uma audiência pública para debater as multas aplicadas pela fiscalização eletrônica em Rio Branco. De acordo com os governistas não existe necessidade do debate.


O líder do PT, Geraldo Pereira foi o responsável pelas articulações que barrou o debate público da indústria de multa que foi instituída pelo Detran, com a instalação de pardais. Os deputados de oposição dizem que as multas aplicadas pelos radares não teriam legitimidade, já que o Código de Trânsito deixa claro que as multas tem que ser aplicadas por um agente.


Nos últimos meses, vários condutores denunciaram um tipo de pegadinha que existiria no limite de velocidade próximo aos pardais. Parlamentares da base governistas que chegaram a procurar a imprensa para denunciar a questão voltaram atrás e votaram contrários a inciativa e ainda chamaram os colegas de demagogo ao defender proprietários de veículos.


O deputado Edvaldo Souza (PSDC), que apresentou um requerimento pedindo esclarecimentos da diretora do Detran, bateu boca com o colega governista Manoel Morais (PSB), que indiretamente afirmou que os deputados que defendiam a realização de uma audiência pública para debater a indústria da multa estaria fazendo demagogia.


Para Morais, os apoiadores da medida não estariam defende o povo, que em sua maioria não tem veículo. Sem pedir aparte, Souza se dirigiu ao socialista e lembrou o número de veículos que existe o Estado. “Esta pessoas também votam e merecem defesa. Não vamos misturar as estações e defender apenas a máquina pública, somos representantes do povo”, diz Souza.


Walter Prado apesar de defender que a audiência não seja realizada disse que os radares foram instalados de forma ilegal. “Esta portaria nada mais é do que estabelece a lei federal. As multas são injustas, desumanas e não são a causa da baixa dos acidentes de trânsito. Onde é que multa vai evitar quebrar a perna de alguém. Isso é heresia política?”, questiona.


O requerimento para realização da audiência pública foi rejeitado com 11 votos contrários a 5 favoráveis. Os deputados Major Rocha (PSDB). Toinha Vieira (PSDB), Antonia Sales (PMDB), Edvaldo Souza (PSDC) e Walter Prado (PEN) votaram pelo debate da indústria das multas aplicadas pela fiscalização eletrônica em Rio Branco.


 


 


 


 


 


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