Luciano Tavares – da redação de ac24horas
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A noite desta terça-feira, na catedral Nossa Senhora de Nazaré, em Rio Branco, foi emocionante para familiares e amigos de Roberto Moura que foram à missa de sétimo dia pela morte do empresário.
A cerimônia religiosa com duração de uma hora e meia foi conduzida pelo padre Leoncio Asfury.
Entre os familiares de Moura, estavam presentes a mãe, dona Raimunda de Souza Alves Moura, 85 anos, e os filhos do empresário.
Secretários de Estado e empresários que eram amigos de Roberto Moura, entre eles, George Pinheiro e Florêncio Mesquita, participaram da missa. Funcionários do Grupo Recol também prestaram suas homenagens.
Marcelo Moura, filho de Roberto, e a farmacêutica Gislaine Vanderlei, usaram vestes religiosas em homenagem ao empresário.
No meio da cerimônia, o padre Asfury celebrou a Ceia do Senhor e depois de rezar o “Pai Nosso” abriu a oportunidade para depoimentos.
O deputado estadual e jornalista Edvaldo Souza, apresentador do Gazeta Alerta, na TV Gazeta, emissora que era de propriedade de Roberto Moura, discursou emocionado.
“Nesses 25 anos de jornalismo foi um momento tmuito difícil noticiar a morte de Roberto Moura. Eu tirava todos os meses, um dia para conversar com o Moura, me aconselhar com ele. Quero dizer a família que fico à disposição”, disse o deputado ao reconhecer a ajuda do empresário em sua carreira como jornalista e político.
O empresário George Pinheiro disse, ao se dirigir a Marcelo Moura, que acredita que todos os sonhos de Roberto Moura continuarão vivos.
“Eu queria mais uma vez, Marcelo, dizer que o Roberto tinha um porto seguro. E esse porto seguro era a mãe dele que está aqui. E ela agora precisa dividir esse porto seguro com você, os teus irmãos, com as tuas irmãs, com os herdeiros, com a sua família. E eu tenho a certeza de que o nosso amigo lá de cima, de algum lugar, ele com apoio de sua mãe vai fazer com que todos os seus sonhos continuem pela eternidade”.
Marcelo Moura falou em nome de seus irmãos. Bastante emocionado ele prometeu dar continuidade ao trabalho do pai e ajudar a família.
Dono do grupo Recol, um conglomerado que reúne 11 empresas, entre concessionárias, uma distribuidora, farmácia e uma emissora de TV, Roberto Alves de Moura morreu vítima de infarto por volta das 4h30 da manhã da última quarta-feira, em São Paulo.
