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Presidente da ANP fará palestra sobre prospeção no Acre

A presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, virá ao Acre ministrar palestra sobre a prospecção de petróleo na região. Em conversa com o governador Tião Viana ao telefone, ela confirmou presença nos próximos dias para esclarecer dúvidas e ressaltar a importância econômica e social da exploração petrolífera no Estado.


A prospecção de petróleo no Acre é uma luta antiga do governador Tião Viana. Em 2000, quando ainda era senador, Viana destinou R$ 5 milhões dentro do Plano Plurianual para viabilizar os estudos que garantiriam a prospecção de petróleo no Estado. A exploração de gás natural e petróleo garante uma nova fronteira econômica e social no Acre, abrindo um leque de possibilidades de emprego e desenvolvimento. O meio ambiente, que sempre foi defendido pelos governos da Frente Popular, não será atingido e as discussões sobre a exploração incluíram as comunidades indígenas que se encontram nas áreas da Bacia do Acre.


A Bacia do Acre foi inclusa no bloco de bacias que serão licitadas no leilão de novembro da ANP. Para verificar se a região do Juruá reunia de fato as condições para prospectar gás natural e petróleo, foram feitos diversos estudos que incluíram levantamentos aéreos – entre 2007 e 2008 -, químicos – de 2008 a 2010 – e a última fase, que foi o estudo de sísmica terrestre, concluído em 2012.


A Bacia do Acre abrange os municípios acreanos de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Porto Walter e Rodrigues Alves, além de Guajará e Ipixuna, localizados no Amazonas. Os estudos apontaram que a região tem um potencial promissor para a ocorrência de gás natural e apresenta estruturas adequadas para a acumulação de hidrocarbonetos – fator que amplia de forma significativa as expectativas de êxito na exploração.


Em 2007 o Acre foi contemplado com R$ 27 milhões dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para investimentos na área de prospecção de petróleo, com pesquisas principalmente na região do Juruá. Na época, o então senador Tião Viana batalhou para que os recursos fossem aprovados no Orçamento Geral da União.


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