Presidente Dilma está confiante no futuro do país, diz Jorge Viana

Ao registrar em plenário reunião da bancada petista do Senado com a presidente Dilma Rousseff, ocorrida na manhã desta quinta-feira (8), o senador Jorge Viana (PT-AC) destacou o otimismo da governante a respeito das perspectivas de crescimento econômico do país para os próximos meses.

De acordo com Jorge Viana, Dilma, após ouvir atentamente as sugestões e críticas dos senadores e se comprometer a se empenhar para resolver os problemas levantados, manifestou contentamento com os indicadores econômicos recentes que revelam o arrefecimento da inflação, a redução da relação da dívida interna com o Produto Interno Bruto (PIB), bem como a queda do preço da cesta básica.

— Ela conseguiu passar, sem soberba, um otimismo, uma confiança neste país, neste povo, em todos os que trabalham neste país, que foi extraordinário, foi muito importante — disse.

Entre outros temas abordados na reunião, Jorge Viana mencionou ainda a questão do excesso na edição de medidas provisórias pelo governo federal. Segundo o senador acreano, a presidente demonstrou claramente boa disposição em rever o padrão atual de proposição de medidas provisórias pelo Planalto, considerando, inclusive, a adoção de maior rigor na edição de tais matérias.

Jorge Viana informou ainda que tratou da questão da apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional.  De acordo com ele, sobre esse ponto, de agora em diante, com a aprovação pelo Congresso de uma novo modelo de apreciação de vetos, o governo precisará também rever sua prática de impor freqüentes vetos à leis aprovadas no Legislativo.

Em aparte, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) parabenizou Jorge Viana pela oportuna intervenção sobre o problema das medidas provisórias, observando que o Planalto, muitas vezes, por pressões dentro do próprio governo, envia tais proposições ao Congresso, muitas das quais, por não atenderem aos requisitos de urgência e relevância,   encontram dificuldades em ser aprovadas mesmo pelas comissões mistas e acabam perdendo eficácia por decurso de tempo.