O major da reserva da PM do Acre, Wherles Fernandes da Rocha, da Polícia Militar do Estado do Acre, está em Aracaju desde a última segunda-feira, 5, visitando instituições militares e conversando com policiais no intuito de `trocar experiências´ no campo militar, que venham contribuir para uma melhor atuação da polícia no Acre, além de adotar modelos de trabalho da polícia sergipana que vêm dando certo, e para garantir, desse modo, uma melhor atuação da polícia e segurança ao povo acreano. O major está acompanhado do presidente da Associação dos Militares Veteranos do Acre, Sargento Isac, do tesoureiro da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente (Prademac), Cabo Abraão, e os membros da Associação, Sargentos Gleidson e Isaias.
Após visitar algumas instituições militares e conversar com policiais, o Major Rocha classificou como ‘bom’ o trabalho da polícia sergipana. “O estado de Sergipe tem um quadro de policiais bom, eu andei conversando com os policiais nas ruas e eles conseguiram muitos avanços. O sonho do militar do Acre é ter o salário do sergipano. Eu achei muito forte a questão dos movimentos militares no Estado; ele é tão forte que chega a ser referência para os policiais e bombeiros do Brasil inteiro”.
A boa estrutura das bases policias sergipanas e a organização das corporações não passaram despercebidas pelo Major Rocha. “Ambos Estados têm os mesmos problemas e as mesmas responsabilidades. Na verdade, Sergipe é uma referência para a gente no que concerne à organização e boa estrutura de corporações”.
No quesito efetivo policial, o major considerou como similares o quadro de policiais nos Estados, tendo como base a cultura. “O estado do Acre foi colonizado por nordestinos, então temos os mesmos problemas, já que somos Estados pequenos. Tem a questão das viaturas que aqui em Sergipe é um pouco melhor que lá; também tem a questão do fardamento, ambos apresentam problemas, mas estamos lutando para que esses problemas sejam resolvidos”.
Ainda durante a visita a Sergipe, o Major Rocha ressaltou a necessidade de que cada Estado tenha um representante. “Esse trabalho de interação é muito importante para conscientizar os colegas sergipanos quanto à necessidade de se ter representantes, de ter parlamentares estaduais e federais, que venham a lutar por melhorias trabalhistas”.
O major espera que os militares sergipanos possam copiar o modelo de união dos militares acreanos, que se unem na luta por melhores condições trabalhistas. “Lá no Acre a categoria é bastante unida, nós temos o projeto este ano de ter outro colega lá, como deputado federal, e nós podemos ter até candidatos a vice-governador já policiais militares, fruto desse trabalho de interação, de união entre os militares”.
Ascom ASN