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Para Viana, desmoralização dos partidos exige reformas

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Em entrevista ao programa do jornalista Jorge Said na Rede Vida, na noite desta terça-feira, o vice-presidente do Senado, Jorge Viana, falou do clima de impasse que vive o Congresso Nacional sobre a reforma política, a queda de popularidade da presidente Dilma, candidaturas majoritárias da Frente Popular e a situação financeira do Estado e Prefeituras.


“Tomara que a gente tenha um segundo semestre mais produtivo”. O senador utilizou essa frase para lamentar o fato do Congresso ainda não ter tomado uma decisão quanto à reforma política, identificada pela maioria dos políticos brasileiros como principal recado deixado pelas dezenas de manifestações ocorridas em junho. Para Jorge Viana, o Senado e a Câmara têm um grande déficit de respeito e de prestígio junto à população, sem falar nos partidos que vivem um processo de baixa credibilidade e, alguns casos, até de desmoralização junto à população. “Eu acho que nós precisamos fazer com que a agenda do Congresso seja uma agenda que atenda aos interesses do País e não apenas para atender o “grito”, porque quando votamos no grito você trabalha contra o País”, alerta.


O parlamentar também alertou para a fase ruim que vive a política brasileira e até alfinetou o PMDB, o principal partido aliado do governo Dilma. “Eu acho que estamos vivendo um processo de peemedebização da Política”, afirmou, para justificar o momento de falta de unidade dentro dos partidos, que são a essência da democracia.

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Para Viana, todos os partidos indistintamente precisam se reinventar, inclusive o seu próprio partido, o PT. O Senador chegou ao ponto de sugerir que o PT precisa se renovar: “Se tem um partido que precisa ouvir a voz das ruas e mudar, inclusive aqui no Acre, é o PT. Nós precisamos nos renovar, os métodos, as práticas do PT, mesmo sabendo que é difícil, devido a cegueira situacional, onde a pessoa não enxerga e acha que está fazendo tudo certo”. 


Ao comentar a demora de decisão sobre reforma política, o parlamentar defende que o Congresso deva fazer uma agenda que seja boa para a vida do brasileiro. Segundo Jorge Viana, a questão mais delicada e urgente é o financiamento de campanhas. “Se não tirar o poder do dinheiro nas eleições do ano que vem, se não mudarmos as regras do sistema eleitoral, eleição, potítico e partido político vai virar sinônimo de corrupção”, revela.


Sobre a queda de popularidade da presidente Dilma, e uma previsível maior dificuldade dela de se reeleger, o vice-presidente do Senado analisa: “Eu acho que o jogo não virou contra ela, ainda”.  Mas o parlamentar reconhece que o governo federal estava numa zona de conforto, dialogava pouco com a sociedade e que precisa acordar mais para o maior problema das grandes cidades que é a questão da mobilidade urbana. “Temos que trabalhar fortemente o funcionamento das cidades”, afirma.


Sobre a crise financeira que atinge o Acre, Jorge Viana, que também é ex-governador, se revela extremamente preocupado e reconhece que a situação pode piorar ainda mais. Segundo ele, o governo de Tião Viana está atento e realiza ajustes prevendo reduções entre 30 e 50% no duodécimo de todas as secretarias, se adequando à redução dos repasses do FPE. “O Brasil precisa retomar a força da economia, porque quando tem crise econômica a corda arrebenta do lado mais fraco”, disse.


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