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No facebook, deputado Moisés Diniz diz que “o Acre não teve um parto normal”

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O deputado Moisés Diniz (PCdoB), vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, usou a sua página no facebook na manhã desta terça-feira, 6 de agosto, para homenagear o 114 anos da Revolução Acreana.


De acordo com o comunista, “o Acre não teve um parto normal. De maneira cesariana, o Acre nasceu sob a tempestade da pólvora, do sangue derramado, das armas em punho e dos gritos de guerra”, disse Diniz referindo-se a guerra que vitimou milhares de brasileiros e bolivianos durante os confrontos.

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Confira na integra o texto postado pelo parlamentar no facebook:
REVOLUÇÃO ACREANA


O Acre não teve um parto normal. De maneira cesariana, o Acre nasceu sob a tempestade da pólvora, do sangue derramado, das armas em punho e dos gritos de guerra. Plácido de Castro, um militar gaúcho que se apaixonou pelo Acre, comandou uma revolução vitoriosa, a Revolução Acreana. Processou-se no Acre uma das primeiras experiências de combate ao colonialismo que, no início do século vinte, já se chamava imperialismo. O Bolivian Sindicate era, na verdade, um sindicato do crime, associação de capitalistas norte-americanos e ingleses que, utilizando o entreguista governo boliviano, pretendia alugar o território do Acre para explorar a hevea brasiliensis, o nosso ouro elástico.


Antes da conflagração, um fato fez do Acre uma terra ímpar. A poesia abriu o caminho da pólvora! Uma delegação de poetas, comandada por Galvez, declarou o Acre independente. A dissolução do gabinete de Galvez, sob os auspícios do fraco governo brasileiro, fez aumentar a insatisfação de seringalistas e seringueiros, apressando o confronto armado. A Revolução Acreana, além de tornar o Acre um rico e audaz pedaço do Brasil, foi palco de uma tática de luta que merece ser estudada. A Revolução Acreana soube combinar os interesses de duas classes antagônicas [seringalistas e seringueiros] na direção do mesmo objetivo: expulsar os bolivianos, que haviam se tornado os testas-de-ferro do colonialismo norte-americano e inglês.


Da redação ac24horas
Rio Branco, Acre


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