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Incêndio destrói um dos mais valiosos bens culturais e arquitetônico de Rio Branco

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Rose Farias


Representantes de  instituições de preservação do patrimônio cultural nas três esferas de governo: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB),  se reuniram na manhã desta terça-feira, 5, para solicitar aos órgãos do patrimônio público um maior apuro em relação ao incêndio que destruiu um dos mais valiosos bens culturais e arquitetônico da cidade de Rio Branco: a casa da professora Florentina Esteves – Foto/Internet.

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É fato que a memória coletiva das cidades está em seus velhos edifícios. Construída em 1913,  a casa sempre foi de grande valor histórico para a cidade. Uma espécie de testemunho mudo, uma produção simbólica e material, carregada de diferentes valores e capaz de expressar as experiências sociais da nossa sociedade. Desde 2010 teve início o processo de tombamento do bem, elaborado pelo  Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural (DPHC) da FEM.


casa


“Sua preservação sempre foi fundamental para a história do Acre, de Rio Branco e para a memória de todos os acreanos. Foi por isso que trabalhamos para o seu tombamento, e no dia dois deste mês, por unanimidade, o Conselho de Patrimônio Histórico do Estado, efetivou a ação. E infelizmente aconteceu esse fato, que destruiu completamente esse bem cultural”, explica Leberalino Souza, chefe do DPHC.


Na reunião foi definido que será solicitado aos orgãos competentes a compreta averiguação das circunstâncias do fato ocorrido, a definição e execução das medidas legais cabíveis para o caso, além das providências que serão tomadas para garantir a recuperação do bem tombado.


O DPHC  fez o registro da ocorrência na Policia Civil, para a realização de pericia no local. O laudo sairá em dez dias. “Outros procedimentos já estão sendo tomados. Iremos acionar o Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal e também a Polícia Federal”, ressalta Libério Souza.


As instituições reassumiram sua responsabilidade no sentido de acompanhar todo o processo de investigação. “Queremos chegar as causas, em caso, de constatação de crime contra o patrimônio, responsabilizar seus causadores. Além de realizar todos os esforços necessários para  que possamos reconstruir aquilo que foi consumido pelo fogo, com todas as suas características originais. Porque em nenhuma hipótese podemos permitir que o povo acreano perca este, que é um dos mais importantes bens culturais de nossa história”, ressalta Deyvesson Gusmão, superintendente do IPHAN no Acre. 


“Preservar esses bens é para que as gerações futuras possam perceber a ideia de uma cidade humana e como se vive nela. Iremos nos desdobrar para que os fatos sejam apurados, e mais que isso, precisamos evitar que mais patrimônios culturais sejam destruídos em nosso Estado”, comenta Libério Souza . 


 


 


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