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Cruzeiro do Sul terá o maior número de médicos aos indígenas

Em princípio de implantação, o Programa Mais Médico do governo federal tem objetivos de atingir também os povos indígenas de todo o País. Segundo Antônio Alves de Souza,  da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai), cinco estados registram maior vulnerabilidade por ausência de médicos aos indígenas, são eles: Acre, Amapá, Pará, Maranhão e Piauí.


Na primeira etapa do programa, o município de Cruzeiro do Sul (AC) será contemplado com 04 vagas médicas destinadas aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), enquanto Rio Branco ficará  com uma única, somando, assim, 05 vagas para todo o Acre.


Outras 10 carências médicas no Estado serão para atendimento da população em geral dos municípios de Rio Branco, Bujari, Brasileia, Acrelândia e  Mâncio Lima.


No Acre, 19 municípios aderiram ao programa e solicitaram 183 vagas, de forma que nesta etapa apenas 15 deverão ser preenchidas em seis cidades. Feijó e Tarauacá com forte presença indígena podem ser contempladas a partir da chamada dos médicos estrangeiros, com a possibilidade de serem contratados acrianos que se formaram na Bolívia sem diploma regular no Brasil.


Médicos que prestam serviços em lugares remotos, como nos postos de saúde indígenas no Acre, são fiscalizados por meio de planilhas de produtividade e confirmadas até mesmo por meio dos aparelhos do Sistema Global de Posicionamento (GPS)  instalados nos veículos, quando do acesso por meio de estradas.


Em todo o país há 750 postos de saúde em aldeias, e menos de 300 médicos atendendo. “O problema é que a absoluta maioria deles está em locais próximos a cidades, nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, enquanto 68% da população indígena vive na Amazônia Legal”, informou o secretário.


Edmilson Alves, de Rio Branco (AC).


 


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