Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
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A sexta-feira (26) em Rio Branco começou com um manifesto promovido por militares acreanos, professores da rede pública de ensino e médicos. O ato público representa o descontentamento das categorias com a atual gestão estadual.
De acordo com a professora Maria do Socorro Gonçalves, do Comando de Greve da Educação, o Governo do Acre perdeu o rumo da administração pública, o que reflete diretamente nos manifestos que estão acontecendo nos últimos meses.
“O Governo estadual está perdendo o bonde a história, perdepndo a sua essência e tem causado grande descontentamento entre os servidores públicos e a população em geral. Nós professores estamos há mais de trinta dias com nossas atividades paradas e até o momento a equipe de Governo não acenou com uma negociação que contemple as reivindicações da categoria, ao contrario, eles preferem arquitetar meios para tentar desarticular o movimento grevista e usa os sindicatos para isso, hoje os professores estão travando uma batalha de Davi contra Golias, pois é a categoria contra o governo e os dois sindicatos”, disse Maria do Socorro.
Já o Diretor financeiro da Associação dos Militares do Acre (AME/AC), Joelson Dias, afirmou que a AME vem tentando uma negociação com o Governo há alguns anos, mas até o momento não houve acordo.
“Sempre acreditamos que uma manifestação só acontece quando se esgotam as tentativas de negociações, temos tentado negociar com o Governo, mas percebemos o descaso e a falta de vontade em atender a categoria, por isso estamos nos manifestando”, afirmou Dias.
O presidente da AME, Isaque Ximenes pontuou as principais reivindicações da categoria, que já forma repassadas ao Executivo estadual, mas até o momento não foram atendidas.
Segundo Ximenes, os militares reivindicam a Isonomia do Risco de Vida; Fardamento, já que alguns militares estão a cerca de 36 meses sem receber fardas e a reestruturação do quadro dos militares, além do Prêmio de Valorização Militar e cargo horária.
“Estamos desde 2011 tentando um acordo com o Governo do Acre para as reivindicações dos militares e até hoje as negociações não avançaram. A AME tem as portas abertas com a equipe de negociação, mas nos percebemos é que o Executivo não tem interesse nenhum em negociar com os militares”, destacou o presidente.
Isaque Ximenes disse ainda que a categoria reivindica também melhorias de infraestruturas nos quarteis do Estado, já que as ultimas reformas realizadas nos batalhões aconteceu a cerca de 16 anos, na época do governo de Orleir Cameli.
“Temos batalhões com condições insalubres de trabalho, oferecendo riscos a saúde dos militares, como é o caso do Terceiro Batalhão, localizado na região da Sobral, um local sem as mínimas condições de funcionamento. Hoje, no Acre os quarteis com as melhores condições são o de Cruzeiro do Sul e do Pelotão Ambiental”, denunciou Ximenes.
Ainda segundo o presidente da AME, em alguns batalhões do Acre os militares realizam “vaquinha” para custear os gastos com reparos na infraestrutura dos quarteis e na compra de peças para as viaturas. “Tenho recebido ligações de militares do interior pedindo para a Associação interceder junto ao Comando Geral para solucionar a falta de viaturas”, declarou Isaque Ximenes.
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