Situação nova

O sindicalismo vive um momento novo, no Acre. Desde que a FPA assumiu o governo seus dirigentes viraram uma extensão dos interesses do poder. Levavam as greves até certo ponto e puxavam para trás. Tentaram repetir o chavão na atual greve dos professores e foram todos rechaçados pela maioria. Perderam o comando. As ruas mostraram que os tempos são outros.

Tudo cansa
Isso mostra também que os professores cansaram das velhas caras, que há mais de dez anos ficam se revezando na direção dos sindicatos. Viraram leite azedo, foram deixados de lado.

Num dilema
O governo e a Prefeitura de Rio Branco estão num beco sem saída. Se derem o reajuste pedido cometerão uma irresponsabilidade, pois, não poderão pagar. E se não derem a greve não terminará tão cedo.

Bem melhor
Dar reajuste e atrasar salário vai deixar a Prefeitura de Rio Branco e o governo num desgaste muito maior com as categorias do que se não derem o aumento salarial pretendido. E não há alternativa fora isso.

Alguém tem de ceder
Se alguém não ceder, pactuar prazos mais curtos, ficarem nesse cabo-de-guerra, poderemos ter uma greve longa com prejuízo, principalmente, para os alunos, que estão no fogo cruzado.

Apressar a decisão
A Juíza Thais Kallil poderia dar prioridade à sua decisão final sobre o Telexfree. Se for pela proibição de funcionamento, que então apresse a liberação do dinheiro retido dos aplicadores.

Libere rápido
Se é para fechar de vez que feche, mas libere rápido as quantias retidas, o que é de direito.

Não engrenou
A avaliação não é de adversários, mas tenho ouvido também de aliados: a gestão Merla Albuquerque, em Feijó, não decolou como se esperava, até por ser um moço preparado.

Era a lógica
A polícia diz ter passado três anos coletando supostos casos de abuso sexual do Osmir Neto. Por que não o prenderam antes, se tinham provas? Teriam evitado novas vítimas. Estranho!

É uma esculhambação
É grande o surto de malária, em Acrelândia, principalmente, em Porto Carlos. E o prefeito Jonas da Farmácia (DEM) tem a desfaçatez de dizer que nada pode fazer por faltar recursos.

Não foi esse Jonas
A população de Acrelândia elegeu outro Jonas da Farmácia, aquele que nos comícios de campanha dizia ter solução para todos os males do município, por isso não cabe o berreiro.

Bom mandato
O deputado Geraldo Pereira (PT), dentro da sua linha partidária, faz um bom mandato. Não deixa os ataques ao PT sem respostas, ainda que, tenha radicalizado em algumas defesas.

Tem lado
Em política você tem de ter lado, não pode ficar se equilibrando em cima do muro.

Calcanhar de Aquiles
O Jorge Viana e o Binho Marques foram bons gestores. Marcaram por várias obras. Mas pecaram quando se tratou de agricultura, não investiram e a área rural viveu sua pior fase.

Complemento que precisava
Já o Tião Viana faz esse complemento e investe forte, com mecanização agrícola, piscicultura, construção de açudes e asfaltamento de ramais. Até aqui o Acre mal produziu o cheiro verde.

Sair do atraso
Tem que se partir mesmo para projetos ousados em todas as áreas, chega de pensar pequeno e querer desenvolver o Acre com base na tese da venda de vidrinho com óleo de copaíba.

Mudando para política
Num papo ontem com dois deputados sobre agricultura, ouvi: “se o secretário Louro não tiver 10 mil votos, dando açude, mecanização, sementes, será mal votado a deputado estadual”.

Orelha arde
Quando se trata de candidaturas de secretários do governo a deputado estadual, a orelha do governador Tião Viana arde em qualquer roda que se forme com parlamentares da FPA.

Delírio de malária
Equivale a um delírio de malária o senador Sérgio Petecão (PSD) sonhar com a candidatura do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, de vice na sua chapa ao governo em 2014.

Fora desse barco
Anote o que estou dizendo, Vagner Sales não entra nessa canoa, apenas apoiará Sérgio Petecão (PSD) ao governo. Petecão blefa e joga para a platéia quando aventa tê-lo de vice.

Desçam do palco!
Os dirigentes dos partidos pequenos mal conseguem montar chapas competitivas para deputado estadual vão conseguir montar para deputado federal? É hora de descer do palco.

Coisa do Osmir Lima!
Isso me cheira a coisa do Osmir Lima, desde a eleição passada bola esse plano mirabolante.

O que é a política!
O deputado Werles Rocha (PSDB) era o mais fiel e ferrenho escudeiro do Tião Bocalon. Hoje, não quer nem ouvir seu nome, é Márcio Bittar desde criancinha. O que é a política!

Segredo indecifrável
Aliás, sobre esse afastamento do Rocha do Bocalon continua com várias versões e é o segredo mais indecifrável até hoje do ninho tucano. Fala-se num verdadeira briga de foice.

Viu, carioca!
Essa quem me contou foi um deputado da base do governo. No auge de sua briga com o governo (fizeram as pazes), o deputado Jonas Lima (PT) se lamentava com os colegas, após ser proibido pelo presidente do PT,Léo Brito, de participar de uma reunião na Casa Rosada: “é um erro brigarem comigo, sou um evangélico guiado pela mão de Deus, quem me deu o mandato foi o Espírito Santo”. Te mete, Carioca, para você ver o que é bom para a tosse!

Por Luis Carlos Moreira Jorge