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Governo e prefeitura usam o poder da mídia institucional para contestar pedido de reajuste salarial de professores

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Administrações petistas afirmam que revolucionaram a educação, pagam bons salários e que não precisa de greve. Hoje será o dia D para os servidores. Em assembleia eles decidem pelo fim ou não do movimento grevista que já dura 23 dias.

Jairo Carioca – da redação de ac24horas
carioca.ac24horas@gmail.com
Fotos de imagens: Willamis França


Em uma nova peça publicitária divulgada na noite desta quinta-feira (18), nos canais de televisão do Acre, os marqueteiros do governador Sebastião Viana e do prefeito Marcus Viana, do PT tentam jogar a classe de professores de encontro à população.


Depois de apresentar a versão governamental das melhorias salariais e ganhos reais, que de acordo com a propaganda foi de 77,9%, o governo diz que melhorou a educação e garantiu salários justos para os professores.


A peça de um minuto, mostra ainda, que o Estado estaria utilizando R$ 582 milhões para o pagamento de salários e apenas R$ 99 milhões para o custeio do funcionamento da educação.


Para reabrir as negociações os sindicalistas invadiram o gabinete do secretário Daniel Zen, mas a propaganda oficial enfatiza que o governo recebe e respeita os sindicalistas.


O vídeo finaliza afirmando que “não há necessidade de greve” e dizendo que na hora da aula o professor tem que está dentro da sala de aula.


A prefeitura de Rio Branco que também tem a Companhia de Selva como produtora de marketing usou a mesma estratégia. O lançamento do comercial semelhante foi simultâneo, com diferença apenas de apresentador, afirmando que com calendário de propostas e datas colocadas à mesa, “não precisa de greve”.


Após 23 dias de paralisação, nesta sexta-feira é o dia D da educação. Os grevista vão se reunir em frente ao palácio do governo de onde saem em caminhada até a quadra do Colégio Estadual Rio Branco (CERB). No local será deliberada sobre a contraproposta e a continuidade ou não da greve.


Das 21 propostas apresentadas ao secretário de educação, 13 foram aceitas. Para João Sandim, presidente do Sintesac, a educação tem que ser valorizada, mas o secretário Daniel Zen diz que a reivindicação de reajuste de 15% é inviável.


Em análise, mesmo sem ouvir a categoria, a presidente do Sinplac, Alcilene Gurgel, disse que se na contraproposta estiver contemplada a “puladinha” é possível acontecer o fim da greve. Segundo Alcilene, a “puladinha” tem impacto entre 7% a 10%.


“Assim não sairíamos de 2013 sem nada de aumento”, concluiu a presidente. Já o comando municipal, exige um abono salarial linear de R$ 250 agora. Este abono seria incorporado aos salários de todos os servidores no mês de janeiro.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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