Os produtores rurais que estão acampados na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasileia, prometem ocupar a prefeitura, caso não seja revista a suspensão do pagamento do crédito-habitação, do governo federal. Com o benefício suspenso, 300 famílias da Reserva Extrativista Chico Mendes estão prejudicadas.
“Esse (manifesto) é só o primeiro. O segundo passo é a prefeitura, que nós moramos na reserva e estamos abandonados, sem ramal e sem reposta de ninguém”, diz a presidente da Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes (Amopreb) de Brasiléia e Epitaciolândia, Luíza Carlota da Silva Caldas.
Com os recursos seriam adquiridos material para trabalho no campo, bens de consumo, além de construção de casas.
O protesto tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. Os produtores rurais estão dispostos a ficar por tempo indeterminado na sede do Incra, enquanto os acordos fossem cumpridos.
Da redação ac24horas
Com informações do Alto Acre