Luciano Tavares – da redação de ac24horas
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Durante a palestra, para um bom número de pessoas, Gabeira destacou as últimas manifestações ocorridas em todo país, que levaram às ruas pessoas de diferentes classes sociais cobrando políticas de Estado e contra a corrupção.
O escritor avalia que as redes sociais tiveram influencia fundamental durante esse processo. Para ele, os gastos exorbitantes com a Copa do Mundo no Brasil e o contraste dos investimentos em educação e saúde foram os principais motivos para a revolta das ruas. “No Brasil nós tivemos um movimento pela questão das passagens. Mas quando as pessoas foram para as ruas a gente viu que as passagens eram apenas o detonador. A corrupção não teria sido combatida de uma forma tão clara se o Brasil não tivesse decidido fazer a Copa do Mundo. Foi a opção também em fazer a Copa do Mundo que provocou uma pequena revolução cultural”, lembra Gabeira.
Ele disse ainda que a decisão de fazer a Copa do Mundo no “país do futebol” foi uma forma populista encontrada pelo ex-presidente Lula da Silva (PT) para manter seu grupo de forma perpétua no poder central. “O Lula quando decidiu trazer a Copa do Mundo para o Brasil, ele estava pensado na sua carreira política. Ele pensava: o povo vai ficar eternamente grato quando eu trouxer a Copa do Mundo para Brasil. Vai ser algo no meu currículo que vai marcar a minha carreira política, a minha presença na população mais pobre. Mais ainda isso vai me garantir digamos assim eleições perpétuas. E os governadores pensavam do mesmo jeito. Nenhum deles teve a coragem de contestar os gastos com a Copa do Mundo, fosse ou não oposição. Construíram estádios maravilhosos, mas extremamente caros. O Maracanã pra ser reformado custou R$ 1,1 bilhão. Três vezes um estádio da Europa. O estádio Mané Garrincha, em Brasília, numa cidade onde praticamente não futebol, onde os times são fracos, o estádio custou R$ 1,2 bilhão. E com isso, as pessoas quiseram mostrar que não estavam de acordo com os gastos da Copa do Mundo”, completou.
O escritor também analisou o período pós-manifestações. Para ele “nós não temos ainda a idéia de tudo que nos espera a frente. Nós vemos alguns contornos, mas não vemos uma idéia clara do que virá pela frente”.
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