Jairo Carioca – da redação de ac24horas
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Em sessão extraordinária realizada na manhã de hoje (12) o Pleno do Tribunal de Justiça do Acre decidiu por maioria absoluta pela permanência do desembargador Pedro Ranzi na Corregedoria do Tribunal. A eleição do desembargador Ranzi foi colocada em xeque durante a sessão que decidiu sobre o preenchimento da vaga de desembargador para o Tribunal Regional Eleitoral (TER-AC) no último dia 5.
A pedido do desembargador Francisco Djalma, o presidente do Tribunal de Justiça, Roberto Barros garantiu abrir um novo processo para deliberar sobre a legalidade da eleição para corregedoria ocorrida em outubro de 2012. No entendimento do membro do Pleno, o desembargador Pedro Ranzi não poderia concorrer à vaga de corregedor após ter sido o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, cargo que ele assumiu no biênio de 2010/2012.
A indicação de Ranzi para a corregedoria do TJ foi apontada depois que a desembargadora Denise Bonfim – candidata natural ao cargo – resolveu concorrer para membro do TRE. Na sessão do último dia 5, o Pleno decidiu pela nulidade da eleição da desembargadora Denise Bonfim para o Tribunal Regional Eleitoral depois de uma representação apresentada por Adair Longuini argumentando ausência do interstício de dois anos que restava à Denise Bonfim.
Na decisão de hoje (12) o Pleno confirmou o ato que conduziu o desembargador Pedro Ranzi ao cargo de corregedor. Foram contrários apenas os desembargadores Francisco Djalma, Cezarinete Angelim e Denise Bonfim. Impedida regimentalmente, a desembargadora Regina Ferrari não votou.
Clima voltou a ficar tenso
O clima na sessão do Pleno nesta sexta-feira voltou a ficar tenso depois que Denise Bonfim declarou que o acordo para sua eleição para o Tribunal Regional Eleitoral teve o aval da maioria dos desembargadores.
Na sessão extraordinária do último dia 5, Denise Bonfim chegou a afirmar que sofria uma “traição institucional” alegando que nem assumiu como membro do TRE-AC e nem como Corregedora.
A desembargadora Denise Bonfim foi quem assinou os pedidos de prisão da Operação G-7 que colocou atrás das grades 15 agentes políticos e empresários, entre eles, secretários do governo de Sebastião Viana, acusados pela formação de quadrilha, cartel e corrupção ativa e passiva. A operação foi desencadeada pela Policia Federal em maio deste ano.
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