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Força Sindical pode ter contratado jovens para engrossar fraca mobilização de centrais sindicais

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Jairo Carioca – da redação de ac24horas
carioca.ac24horas@gmail.com


Ao contrário do que aconteceu no Dia do Basta organizado pelas redes sociais, a paralisação nacional organizada pelos movimentos sindicais em Rio Branco na manhã desta quinta-feira (11) – acompanhando a agenda no país – mostrou o descredenciamento das forças sindicais no Acre. Diferente de outros cenários, CUT, CTB, Força Sindical e UGT não levaram mais de 500 pessoas para as ruas.


Jovens que se identificaram como “trabalhadores da Força Sindical” chamaram a atenção de quem assistiu a mobilização organizada em frente o Palácio Rio Branco. Vestindo coletes uniformizados e trajando bermudas, eles pareciam contratados para engrossar o fraco movimento, fato que chegou a ser confirmado por alguns sindicalistas.


Cedo da manhã, o vereador Marcelo Jucá, da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), apressou a mobilização dos Correios na tentativa de levar os carteiros para frente do Palácio. Foi preciso uma ampla negociação com o comando de greve da educação para garantir a participação dos professores na caminhada que percorreu as principais ruas da cidade até o Terminal Urbano. Alguns profissionais da educação, como o professor Alcirlei Viana, diziam que não se sentiam representados.


“O que assistimos nos últimos anos é o verdadeiro atrelamento dessas chamadas forças sindicais com o governo, eles não nos representam”, disse Alcirlei.


Segundo a presidente da CUT no Acre, Rosana Nascimento, “não foi feita mobilização para colocar grande massa nas ruas”, disse. Ela observa que a soma de todos que participaram da mobilização no Brasil é que importa. “O movimento tinha o objetivo apenas de chamar a atenção para as principais pautas desprezadas pelo governo federal”, acrescentou.


Rosana não relacionou o protesto com o Dia do Basta. Mais de 20 sindicatos se organizaram. Entre as pautas apresentadas no protesto está a não aprovação da PL 4.330 e a redução da jornada do trabalho. 


 


 


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