Denise Bonfim apela por ratificação de seu nome ao TRE e diz que decisão contrária significa “verdadeira rasteira”

Jairo Carioca – do Pleno Administrativo do TJ

O Pleno do Tribunal de Justiça segue analisando na manhã desta sexta-feira (5) o preenchimento da vaga para desembargador no TRE-AC. Antes do voto do presidente do Pleno Administrativo, o desembargador Roberto Barros, a desembargadora Denise Bonfim pediu a palavra e fez um emocionante apelo pela ratificação de seu nome ao preenchimento da vaga do TRE-AC, afirmando que qualquer decisão contrária a uma decisão já tomada de forma unanime seria uma “verdadeira rasteira, traição institucional a minha pessoa”, disse.

A desembargadora lembrou que deveria ser corregedora do Tribunal de Justiça caso não tivesse seu nome ratificado para preencher a vaga do TRE. “Hoje não sou nem corregedora e nem membro do TER, qualquer decisão contrária desta corte hoje é como um golpe institucional a minha pessoa”, concluiu a desembargadora.

O imbróglio em torno do preenchimento de vaga de desembargador para o TRE ocorre depois que o desembargador Adair Longuini entrou com representação após a eleição de escolha da presidência do Tribunal Regional Eleitoral, que conduziu a desembargadora Denise Bonfim como presidente da Corte Eleitoral. O desembargador argumentou ausência do interstício de dois anos que restava à desembargadora.

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