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Mostra “Cinema pela Verdade” chega à Ufac

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O Projeto “Cinema pela Verdade” chega a sua segunda edição e exibe, até agosto, filmes sobre a ditadura civil-militar no Brasil, Argentina e Chile em mais de 200 sessões nas universidades do país. Realizado pelo Instituto Cultura em Movimento (Icem), em parceria com o Ministério da Justiça, o projeto foi contemplado pelo edital “Marcas da Memória”, da Comissão de Anistia, que visa à promoção de eventos e projetos com foco nesse período marcante da história brasileira.


No Estado, a mostra está sob a coordenação do acadêmico de Filosofia Ádamo de Souza. Ele participou de um encontro de uma semana no Rio de Janeiro para a capacitação dos “agentes mobilizadores”. Os filmes já foram exibidos nas demais universidades e chegam à Universidade Federal do Acre (Ufac) neste mês. As sessões acontecem nos dias 10 e 18 de julho, no Campus Rio Branco, e nos dias 9 e 16 de agosto, no Campus Floresta, em Cruzeiro do Sul. Elas iniciam sempre às 19h e, no final, há um debate sobre a temática.

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Para o debate dos filmes em Rio Branco, já estão confirmadas as participações do representante da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, Waldir Nicácio, e do professor do Departamento de História da Ufac, Sávio Maia. O evento é aberto a toda a sociedade.


Neste ano foram selecionados para a mostra dois documentários sobre a ditadura no Brasil e dois filmes de ficção sobre o período da ditadura na Argentina e no Chile. Entre as produções brasileiras estão “Eu me lembro”, de Luiz Fernando Lobo, e “Marighella”, de Isa Grinspum Ferraz. Já a ficção “Infância Clandestina”, de Benjamín Ávila, é uma coprodução Brasil-Argentina, e “No”, de Pablo Larraín, faz um recorte sobre a ditadura chilena. Cada Estado do país terá pelo menos oito sessões de filmes, totalizando 216 exibições.


Sobre os Filmes Selecionados


• “Eu me lembro”, de Luiz Fernando Lobo: exibido no Festival Internacional do Rio de Janeiro. O documentário acompanhou cinco anos das Caravanas da Anistia e reconstrói a luta dos perseguidos por reparação, memória, verdade e justiça por meio de imagens de arquivo e de entrevistas.


• “Infância clandestina”, de Benjamín Ávila: representante argentino ao Oscar 2013, na categoria “melhor filme estrangeiro”. Juan, assim como seus pais e seu tio, leva uma vida clandestina. Fora do berço familiar ele precisa manter as aparências pelo bem da família, que luta contra a ditadura militar que governa o país.


• “Mariguella”, de Isa Grinspum Ferraz: ganhador do prêmio de melhor longa-metragem da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, em 2012. Carlos Marighella foi o maior inimigo da ditadura militar no Brasil. Esse líder comunista e parlamentar foi preso, torturado e tornou-se famoso por ter redigido o “Manual do Guerrilheiro Urbano”.


• “No”, de Pablo Larraín: concorreu ao Oscar 2013 na categoria “melhor filme estrangeiro”. Pressionado pela comunidade internacional, o ditador Augusto Pinochet aceita realizar um plebiscito nacional para definir sua continuidade ou não no poder. Os líderes do governo contratam René Saavedra para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet.


Sobre o Instituto Cultura em Movimento


O Icem é uma organização da Sociedade Civil de Onteresse Público (Oscip), fundada em 2002. Nascido da bem sucedida experiência do projeto “Cinema em Movimento”, rede nacional de agentes culturais, organizada em torno da distribuição gratuita de filmes brasileiros. O Icem atua em todas as 27 unidades da federação.


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