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Jornalistas realizam manifesto contra agressões a profissionais da área no centro de Rio Branco

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Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com


Os profissionais da imprensa, de diferentes veículos de comunicação, realizaram na manhã desta quinta-feira (4), na Praça da Revolução um manifesto em repúdio as agressões cometidas a jornalistas acreanos nos últimos dias.

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Jornalistas pedem respeito aos profissionais da área (Fotos cedida – Selmo Melo)

De acordo com Jane Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Jornalistas disse que a categoria não pode ficar calada diante dos últimos acontecimentos.


“Não podemos nos calar e nem baixar a cabeça para o que vem acontecendo com os jornalistas do Acre, este é um manifesto pelo fim das agressões a jornalistas e a garantia da liberdade de expressão”, disse Vasconcelos.


Jane enfatizou ainda que o manifesto dos jornalistas demonstra o nível de desgaste que os profissionais têm enfrentado no dia a dia e a indignação diante de agressões que têm sido feitas durante o exercício da profissão.


Repudiamos qualquer tipo de agressão ou insultos aos profissionais de imprensa, somos trabalhadores, profissionais e merecemos respeito”, ressaltou.


Nos últimos dias cinco jornalistas foram agredidos no exercício da profissão. O último caso de agressão aconteceu no Salão Nobre da Assembleia Legislativa, a jornalista Marcela Jansen, do site O Acreano, foi agredida por um dos representantes da empresa Telexfree durante uma cobertura jornalística.


Uma semana antes, outros dois jornalistas haviam declarado terem sofrido ameaças e agressões de representantes da empresa, que se sentem descontentes com as matérias jornalísticas dando ciência sobre as decisões judiciais a respeito do bloqueio da empresa.


Um dos agredidos foi o repórter da afiliada do SBT no Acre, Jota Guimarães, que realizava a cobertura do manifesto dos divulgadores da empresa acusada de realizar pirâmide financeira no Terminal Urbano de Rio Branco. Guimarães foi agredido a chutes e empurrões.


Durante o ato público, o jornalista disse estar indignado com as agressões sofridas e considera que é hora de toda a categoria se unir. “Não podemos aceitar mais esse tipo repressão, de cerceamento ao direito e expressão, somos pessoas batalhadoras, que todos os dias saímos de casa com a missão de manter nossa sociedade bem informada”, desabafou o jornalista.


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