O presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Roberto Barros recebeu em seu gabinete na manhã desta terça-feira (2) veículos de imprensa para uma entrevista coletiva com intuído de esclarecer alguns pontos sobre o precesso que envolve a Telexfree.
“Gostaria de agradecer a todos vocês pela presença e a razão por que foram convidados a estar aqui é para podermos prestar esclarecimentos acerca do processo envolvendo a empresa Ympactus (Telexfree), já que têm havido muitas distorções e inverdades a respeito”, explicou Barros.
“O processo tem transcorrido regularmente, dentro da Lei, e os magistrados irão decidir com total independência”.
Roberto Barros também esclareceu que, diferentemente do que tem sido divulgado, “não haverá recesso forense no mês de julho”, de modo que todos os trabalhos no âmbito do Judiciário Acreano seguirão normalmente.
Segundo ele, a previsão é de que o processo envolvendo a Telexfree seja julgado na próxima segunda-feira, em sessão da 2ª Câmara Cível.
Manifestações
O desembargador considerou que têm havido excessos por parte daqueles que têm encampado manifestações contrárias à decisão da Justiça de suspender as atividades da empresa, haja vista o Ministério Público Estadual (MPE) ter verificado indícios de irregularidades em sua atuação.
“As pessoas precisam entender que essas manifestações, parte delas irregular, não irão interferir nem influenciar as decisões judiciais. Não se pode tolerar o fechamento de pontes e avenidas, que prejudiquem a liberdade de ir e vir das pessoas e, mais do que isso, até coloquem em risco a vida dos cidadãos”, disse o presidente. Ele citou como exemplos o deslocamento de ambulâncias, dos que vão ao trabalho ou à escola – prejudicados com os protestos.
Roberto Barros ressaltou, mais de uma vez, que o caminho que deve ser utilizado para questionar uma decisão judicial é a via legal, ou seja, por meio dos recursos, como fazem os advogados.
Ameaças
O desembargador-presidente também comentou a respeito das ameaças sofridas pela juíza Thaís Khalil, em virtude de ela ter acatado o pedido do MPE para suspender as atividades da empresa. “Primeiro que as ameaças não ajudam em nada na resolução do caso. Depois é bom salientar que estamos dando total apoio à magistrada, inclusive em termos de segurança, com o apoio de outras instituições, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, afirmou.
Com informações do TJAC
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