Nesta quinta-feira (27), o governador Sebastião Viana (PT) participou de um ato que marcou a retomada das obras do programa Cidade do Povo, que haviam sido embargadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), com base em denúncias do Ministério Público Estadual (MPE). Para o governador, a suspensão do serviço foi manobra política. “Essa interrupção foi feita por política, não foi por ato de corrupção. A verdade foi reestabelecida e vocês estão ajudando a escrever a página mais bonita da história da habitação no Acre”, disse que no evento, que contou com a presença de trabalhadores da construção civil.
Segundo a agência estatal de notícias, o TCU decidiu pelo embargo com base em informações erradas de que as obras de terraplanagem não haviam iniciado.
O vice-governador adotou a mesma estratégia e voltou a culpar a oposição. “Vamos continuar trabalhando mesmo que tenhamos que lutar contra essas tentativas de nos atrapalhar. Conseguiram impedir por um tempo as obras da Cidade do Povo, estão tentando fazer isso com a BR-364, mas não vamos ser parados”, declarou.
Serão mais de dez mil casas e uma parte delas deve ficar pronta até dezembro. O Cidade do Povo é o maior projeto habitacional do estado, e estima-se que pelo menos 50 mil pessoas sejam beneficiadas diretamente e passem a morar no local.
Parte dos moradores do Cidade do Povo (mais de três mil famílias) será proveniente de áreas alagadiças e que sofrem com as constantes enchentes do Rio Acre.
Da redação ac24horas
com informações da Agência de Notícias do Acre