Os promotores Danilo Lovisaro e Rodrigo Curti, integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, informaram nesta quarta-feira (26) que foi instaurado um inquérito no âmbito criminal contra a Telexfree. Agora o MPE quer saber se donos da empresa cometeram crime contra a economia popular, no que tange à lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, entre outros.
Pela manhã, membros do MPE receberam uma comissão de divulgadores da empresa, que realizaram um protesto em frente à instituição. A liberação do pagamento dos divulgadores da rede é a principal reivindicação.
“Estamos abertos para ouvir reivindicações, mas o posicionamento do MP é que se trata de pirâmide financeira fraudulenta e, portanto, ilegal. Por isso, tomamos as medidas legais cabíveis”, declara o coordenador do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), Danilo Lovisaro.
Segundo o MPE, a intenção das medidas cautelares é garantir o devido ressarcimento dos investidores. A promotora Nicole Arnoldi, que ajuizou a ação em conjunto com o promotor Marco Aurélio Ribeiro, informou que o pagamento das demandas serão requeridos judicialmente, sem prejuízos aos divulgadores.
Da redação ac24horas
com informações do MPE/AC