O povo cansou das promessas não cumpridas do PT, PSDB, PMDB, PCdoB, e de todo contexto partidário, que não significam mais nada para a população. O belo de tudo isso que ocorre no Brasil é ter saído do povo, sem líderes. Na verdade, aconteceu um impeachment moral da classe política. E não há como minimizar. O Brasil não será o mesmo depois desses protestos.
Não acreditam mais
O povo não acredita mais na classe política. Essa é a verdade! Querem um exemplo disso? Em qualquer pesquisa nacional, quem aparece com menor credibilidade? Os políticos, isso é óbvio.
Não precisa de pauta única
O fato de não ter uma pauta única é o mais belo. O preço da passagem foi um item. São demandas reprimidas por melhoria na educação, saúde, transporte e na qualidade de vida.
Fim do caudilhismo
Os atos são também um chega prá lá no caudilhismo do Lula, do Fernando Henrique, do Aécio Neves, da Dilma, Alckmin, Serra e etc, que passaram esses anos todos comboiando o povo.
Repetindo Belchior
Nada mais atual que a letra da antiga canção do Belchior: nossos ídolos/são os mesmos/de antigamente/e já não/ nos representam mais… A população, de fato cansou dos medalhões.
Voz do guru
O guru político do ex-prefeito Tião Bocalon (PSDB), o Normando Sales, tem dito por onde passa que ninguém descarte, em 2014, a candidatura do Bocalon para o Senado da República.
Salada indigesta
Essa briga pela vaga do Senado dentro da oposição virou uma salada indigesta. É o Gladson Cameli reiterando ser candidato e o Márcio Bittar (PSDB) e Bocalon tramando nas sombras.
Afinação que pesou
O bom trabalho que vem sendo feito na prefeitura de Epitaciolândia reflete muito bem a afinação entre o prefeito André Hassem e o secretário de Finanças, Tadeu Hassem.
Papel de espectador
A Polícia Militar deve ter um papel de espectador na manifestação de hoje do Dia do Basta, nada de bala de borracha e, lembrando: em Belém, o gás lacrimogêneo matou uma Gari.
Nada de vandalismo
Os manifestantes devem primar para que esse ato seja pacífico. Os partidos políticos que mandem os seus militantes passar longe para evitar brigas. E que se respeite a voz do povo.
Fato novo
Os políticos com mandatos, pelo que se tem lido nas redes sociais não serão bem recebidos. Como vai ser e como vai terminar o Dia do Basta é uma incógnita. É um fato novo no Acre.
Mexendo no bolso
De um cardeal do PT, sobre os deputados Pereira (PT) e Chagas Romão (PMDB), de querer zerar o ICMS para a cesta básica, material escolar e energia: “comecem zerando seus salários”.
Momento inoportuno
Não foram bem recebidas na cúpula petista as duas propostas, principalmente, a partida do deputado Pereira (PT), ex-secretário de Finanças e conhecedor da realidade financeira.
Não cabe mais
A não ser que ocorra algo de anormal, não faço mais nenhum comentário na coluna sobre a “Operação G-7”, o caso está na justiça e é lá que será decidido quem é culpado ou inocente.
Quantos mais?
Muita gente já morreu devido a péssima conservação da estrada de Sena Madureira, a turma do DNIT vai esperar morrer quantas pessoas mais para asfaltarem os trechos críticos?.
Precisa dizer
O deputado federal Márcio Bittar (PSDB) precisa dizer o que quer: disputar a reeleição, o governo ou uma vaga de senador, está parecendo mais biruta de aeroporto, sem rumo.
Repercussão no Juruá
Em Cruzeiro do Sul também terá hoje o seu Dia do Basta, com perspectiva de uma grande mobilização. O que se espera é que deixem de lado os políticos e façam os seus protestos.
Novo PTB
O novo presidente do PTB, Duda Couto, tirou o partido da Frente Popular e o levou para a oposição, onde ele deverá disputar uma cadeira de deputado federal.
Perde pouco
Na verdade, com a saída do PTB, a FPA perderá apenas alguns minutos no horário eleitoral, pois, de militantes, que eu conheço, só tinham mesmo o Chicão Brígido e o Osmir Lima.
Passar longe
Perguntei esta semana a vários deputados se iriam participar da manifestação de hoje a tarde, com as respostas vindo num tom de mantra unânime: “vou passar bem longe”.
Fora de pauta
Na questão transporte coletivo o prefeito Marcus Alexandre, por certo, estará fora de pauta no movimento de logo mais à tarde, não subiu o preço e deu meia passagem aos estudantes.
Perdeu o medo
Todos os sociólogos e cientistas políticos que assisti na televisão falando sobre as manifestações que pipocaram pelo Brasil inteiro foram unânimes num ponto: os protestos podem se encerrar daqui alguns dias, mas algo que vai ficar moverá novas manifestações por outras situações: a população perdeu o medo de reivindicar. No que concordo na plenitude.
Por Luis Carlos Moreira Jorge