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Presos indiciados por acusação de fraudes em Licitações públicas já estão fora do presídio

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Roberto Vaz

Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com


Em um verdadeiro desfile de veículos de luxo os 14 presos indiciados na Operação G7 da Polícia Federal deixaram, no início da tarde desta terça-feira (18), a Unidade Prisional 04 (Papudinha).


Um a um os secretários de Estado e empresários ligados ao Governo do Acre, acusados de envolvimento em fraudes em licitações e desvios de verbas públicas, embarcavam em carros e camionete importadas e sob aplausos de familiares e amigos.


A direção do Instituto de Administração Penitenciário do Acre (Iapen) montou um verdadeiro esquema de “guerra” para resguardar a imagem dos presos. Uma barreira foi montada a cerca de 100 metros da penitenciária, o acesso só era permitido a familiares e advogados dos presos, e até militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram destacados ao local.


No momento da saída dos presos foi usada uma porta lateral da penitenciária, onde o Diretor-presidente do Iapen, Dirceu Augusto ajudou como “manobrista”, orientando os motoristas que entravam em marcha ré para buscar os envolvidos.


Os empreiteiros Sergio Nakamura e Narciso Junior saíram escondidos em veículos modelo I30 e Pajero TR4 respectivamente, já o ex-secretário de Habitação, Aurélio Cruz e o empreiteiro José Adriano deixaram o presídio em camionetes Toyota SW4.


A chegada dos Alvarás de Soltura foi comemorado por dezenas de familiares e amigos dos presos que estavam no estacionamento da Papudinha aguardando a saída do grupo G7, a alegria foi tanta que uma senhora chegou a dar pulos de alegria e acenar para a imprensa com gestos obscenos.


Os indiciados da G7 foram beneficiados com uma liminar de revogação de prisão concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, no final da tarde de segunda-feira (17). Luiz Fux decidiu que os indiciados terão que cumprir medidas cautelares, onde terão de comparecer em juízo, não poderão deixar a cidade, não poderão frequentar o órgão no qual trabalhavam (no caso de servidores), não poderão ter contato com outros investigados e ficarão suspensos do exercício da função pública no caso dos servidores ou da atividade econômica no caso dos empresários.


Assim como o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o ministro entendeu que não havia mais a necessidade de prisão para os indiciados.



 


 


 


 


 


 


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