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Liberdade, em tese

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Roberto Vaz

O STF concedeu os Habeas-Corpus dos presos do G-7, mas com as medidas restritivas pedidas pela PGR. Foi uma liberdade em tese, pois, os secretários não podem voltar exercer as funções antigas, nem chegar perto das repartições que geriam. E os empresários executar os contratos com o governo alvo das investigações. Foi uma liberdade cruel com todos, pois, não podem exercer as suas atividades profissionais para sustentar as famílias e pagar as suas dívidas. E se forem inocentados (será um processo longo), não haverá como reparar o que perderam.


Direito de defesa
Pelo menos no decorrer dos processos, os acusados poderão exercer os seus direitos de defesa e contestar com documentos as acusações que os levaram à prisão pela justiça.


Confusão estrelada
O Ministério Público Estadual abriu procedimento para investigar a aplicação pelo RIO BRANCO FC dos recursos repassados nas últimas temporadas das disputas da Série C pelo governo estadual. A investigação é em cima de uma denúncia recebida, com detalhes, da suposta má aplicação desses recursos. O presidente da Federação de Futebol do Acre, Antonio Aquino (não foi gestor dos valores), já foi oficiado para que forneça cópias dos contratos e convênios firmados entre o governo e o time estrelado. O mesmo pedido também foi encaminhado à direção do RIO BRANCO FC e para que também detalhe com documentos os gastos. A investigação vem num momento difícil do clube, que postula novos convênios com o governo para bancar a folha salarial do clube, hoje, na base de 150 mil reais.


Tese morta
Cantei e bisei no blog que a tese da candidatura única ao governo defendida pelo deputado federal Márcio Bittar (PSDB) não vingaria. Com a declaração oficial do fim de semana de apoio do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) à candidatura do senador Petecão (PSD) a tese foi enterrada. E ainda acabou com o sonho de Bittar de ter o apoio do PMDB a seu nome.


Carta decisiva
O PMDB era a carta decisiva que o Márcio Bittar esperava ter para forçar uma desistência da candidatura do senador Sérgio Petecão (PSD) ao governo, e com o episódio acabou a hipótese.


Tudo que queria
Já essa declaração de apoio era tudo o que o Petecão queria para sedimentar sua candidatura, pois, acabou com o discurso dos defensores do Márcio que, ele seria candidato dele mesmo.


Não há quem mude
O Vagner é uma figura que quando toma uma posição não recua. O conheço. É uma bobagem alguém pensar que o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) poderá reverter essa decisão.


Equação simples
E por uma equação simples, em 2014, o Flaviano é que precisará do apoio do Vagner para sua reeleição. O Flaviano eu também conheço: não entra em imprensado que possa lhe prejudicar.


Jogo na mesa
O deputado federal Márcio Bittar (PSDB) poderá sim ser candidato ao governo, mas não será como nome único como queria. E tenho sérias dúvidas que sem unidade, ele entre na disputa.


Simbiose anunciada
Quem pegar o blog de duas semanas  verá que dei, em primeira mão, uma frase do Vagner que indicava esse desfecho: “o Petecão foi o único que brigou até o fim pelo meu mandato”.


É outra conversa
Se o senador Sérgio Petecão vai ganhar a eleição aí é outra conversa, tem de combinar com o eleitor e com o governador Tião Viana, que, independente de tudo, será difícil de ser batido.


Balela sem tamanho
Essa conversa que o caso do G-7 “sepultou” a reeleição do Tião Viana é tão infantil como a peça de Maria Clara Machado, Pluft, o Fantasminha Camarada, eleição majoritária é pessoal.


Terminaram mal
Neuzari (Porto Valter), Randinho (Marechal Taumaturgo) e Wando Torquato (Tarauacá) tinham o mesmo discurso de pouco caso com a imprensa. Dois acabaram presos e todos três cassados.


Ficam borrados
Por isso vejo com ironia a fala de alguns prefeitos que estão se “lixando” para imprensa. Quando praticam algum mal feito e a imprensa cai em cima são os primeiros a se borrar.


Área livre
Com a ex-prefeita Leila Galvão fora do páreo da disputa de deputada estadual (foi condenada pelo TCE), o PT ficou sem um bom candidato para disputar os votos de Brasiléia para a Aleac.


Desbancado de vez
Depois da emblemática frase do padre Mássimo Lombardi “Tião Viana, nós te amamos”, ele desbancou de vez o padre Asfury do antigo título de “ícone do petismo” na Igreja Católica.


O Brasil acordou
Esses movimentos de protestos no sul do país, com o povo na rua, indicam que o Brasil acordou da letargia e começa cobrar o que em toda campanha é prometido nos palanques.


Descrédito dos políticos
É o descrédito total. Dilma é uma gelatina. Aécio Neves é o velho com cara de novo. A Marina é fruta que passou do ponto. Para presidente, de novo, só o governador Eduardo Campos.


Sabe das coisas
Na última entrevista do publicitário Duda Mendonça ele interpreta o momento no Brasil como a busca de algo novo. E cita que se Eduardo Campos for ao segundo turno pode bater a Dilma.


Disputa milionária
Os deputados Gilberto Diniz (PTdoB) e Chico Viga (PT) travam uma batalha feroz no campo dos investimentos na bolsa de valores, Telexfree, Bbom, que passam dos R$ 100 mil, cada um.


 


Duas situações
O prefeito de Feijó, Merla Albuquerque, é extremamente sério na aplicação dos recursos da prefeitura. Isso é verdade. Mas é verdade também que sua gestão  não conseguiu decolar.


Bem distante
Está muito distante da aceitação pública que tinha o seu pai, Francimar Fernandes, quando era prefeito de Feijó.


O que se ouve
O Terminal Urbano deixou de ser o paraíso dos traficantes, assaltantes, golpistas, antro de prostituição, depois que o prefeito Marcus Alexandre fez uma parceria com a PM.


Comentários positivos
Aliás, por onde se passa ouve-se sempre comentários positivos do prefeito Marcus Alexandre.


O povo cansou
Os protestos de ontem em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte mostram que o descontentamento do povo brasileiro não está mais localizado a reações por aumento no preço das passagens de ônibus, mas por mais segurança, melhor atendimento na saúde, qualidade de ensino, tudo é que é prometido pelos governantes nas campanhas políticas. Que bom que os brasileiros perderam a passividade e passaram a fazer as cobranças nas ruas.


Por Luis Carlos Moreira Jorge


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Roberto Vaz

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