Todas as vezes que vejo algum político falar que a oposição não tem projeto, sinto vontade de me enforcar. Não pela meia verdade do enunciado, mas pela falta de bom senso e exasperação do cinismo catedrático.
Politica no Brasil dificilmente se faz em cima de projetos, ideologias ou congêneres. Politica no Brasil se faz em cima de ajustes e apertos, conveniências e barganhas, aproveitamento e bagunça. A geometria ideológica (direita, esquerda e centro) acabou!
Pela bandeira da governabilidade, a situação faz horrores, pratica politicagem e aberra, sempre quando preciso. O abraço fraterno e carinhoso de Maluf em Lula, nas eleições passadas mostra muito bem que ideologia é um termo estranho, desconhecido e que talvez com sal fique bom em uma sopa.
Projetos na maioria das vezes, quem os têm, se resumem basicamente a projeto de vida, não político. O poder é visto como a salvação das almas, cansadas de sofrer e de viverem uma vida real de sujeições, limites e possibilidades.
Venhamos e convenhamos, o projeto que tanto se fala aqui no Acre, por essa “esquerdinha de merda” se resumiu em tentar, por algum momento, a gerir, melhor que os gestores anteriores, os recursos e repasses federais.
Esgotados em sua obviedade, esse projeto mentiroso se espraiou e, de toque, o que se viu foi o melhoramento de vida de muitos pobres, caretas e carecas que viviam a falar mal de quem dominava a “Geni”.
Esse foi o maior dos projetos: o enriquecimento e a manutenção da riqueza de poucos. O resto é falácia, baboseiras que santifica qualquer bêbado.
O Acre continua o mesmo, ou pior. Como extensão de um país que não cresce justamente, nosso estado sonha todas as noites com “os bolsas esmolas da vida”. Filantropias que deveriam ser passageiras, mas que o interesse mesquinho dos governantes luta para ser eternas, pois elege e garante a vitória!
Sigamos e miremos no alvo certo: o problema é de gestão. Não é mérito demasiado, nem é verdade apregoar que as fórmulas administrativas, só quem as têm são esses que aí estão. Cuidar, zelar, e ser probo com os recursos federais que chegam a um ente que se se alimenta de fotos de florestas tiradas de helicóptero não é nenhum ato heroico.
Basta! A revolução é essa! O compromisso há de ser esse. Por que se não, continuaremos alimentando coisas terríveis. Esgotaremos os estoques de óleo de peroba!
É isso! Demoramos a perceber que estamos doentes, pois, como dizia Fiodor Dostoievski:
A tirania é um hábito com a propriedade de se desenvolver e dilatar a ponto de tornar-se doença.
Por Francisco Rodrigues Pedrosa f-r-p@bol.com.br
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