Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
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Quarenta e quatro dias após o falecimento o Instituto Médico Legal do Acre (IML) ainda não concluiu o laudo, o que deixou os familiares de Leuda Cruz revoltados. Na manhã desta segunda-feira (10), a irmã e um filho da funcionária pública estiveram no IML e diante da negativa quanto a conclusão do exame resolveram chamar a imprensa para denunciar, o que eles chamam de descaso.
“Há mais de 40 dias que esperamos a conclusão de um laudo que, de acordo com o diretor do IML demora de 10 a 30 dias para ficar pronto, porque tanta demora, será que estão querendo esconder alguma coisa, pois minha irmã morreu vítima de erro médico e esse laudo pode comprovar isso, a nossa preocupação agora é que o verdadeiro resultado não seja divulgado”, questionou Creusa Soares de Souza, irmã de Leuda Cruz.
A reportagem procurou a direção do IML, mas foi informada por funcionários do Instituto que o diretor da unidade estava em reunião. O diretor do Departamento de Polícia Técnico-cientifica (DPTC), Halley Marcio Villas Boas foi procurado para falar a respeito do caso, mas no momento não pode atender a reportagem.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o laudo estava em fase de conclusão e que até o final da semana estaria sendo encaminhado ao delegado solicitante. No início da tarde a reportagem tentou contato com o diretor do DPTC, desta vez por telefone. Halley Marcio informou a reportagem que o laudo estava concluso e que ainda hoje seria encaminhado a delegacia, já que o documento é enviado diretamente ao delegado solicitante.
Relembre o caso
Leuda Alves da Cruz, 62, foi internada no Hospital das Clínicas de Rio Branco, no dia 24 de abril deste ano para a realização de uma cirurgia para a correção de uma anomalia no quadril, mas a história acabou se transformando em um pesadelo para seus familiares.
A funcionária pública teve complicações durante o procedimento cirúrgico e precisou ter a perna direita amputada e foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave. Após três dias de sofrimento a dona de casa não resistiu e morreu na tarde do sábado (27).
O caso revoltou os familiares da paciente que procuraram ac24horas, que publicou com exclusividade o caso, que os familiares classificam como erro médico.
De acordo com a filha de Leuda Cruz, Ângela Maria Alves da Cruz Mugrabe, durante a cirurgia sua mãe teve uma artéria cortada o que causou uma hemorragia e comprometeu a circulação de sangue na perna direita.
A gravidade do ferimento ainda comprometeu o funcionamento de outros órgãos como rins e fígado e fez com que a dona de casa fosse internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, em Rio Branco. O quadro clinico da paciente se agravou e ela veio a óbito por volta das 15h00 do sábado, 27 de abril.
A direção da unidade de saúde tentou justificar o erro como uma fatalidade e disse que todos os esforços para reestabelecer a saúde e salvar a vida da dona de casa foram empregados pela equipe médica.
Leuda Cruz nasceu com uma má forma congênita na região do quadril e que ao longo dos anos foi se agravando por conta de uma artrose. Buscando uma solução para o problema a dona de casa aproveitou a chegada de médicos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), que realizaram um mutirão de cirurgias ortopédicas para se livrar das fortes dores que sentia que só era controlada a base de remédios.
Contam os familiares que durante o procedimento cirúrgico uma artéria de grosso calibre foi rompida causando uma forte hemorragia. Ainda segunda versão deles, o procedimento cirúrgico teria sido interrompido para os médicos tentassem controlar o sangramento. Pelo menos três cirurgias teriam sido realizadas, mas a hemorragia não cessou e os médicos ainda teriam realizado um corte na perna na tentativa de drenar a hemorragia, mas não obtiveram sucesso e decidiram por amputar o membro inferior da dona de casa.
Por conta da hemorragia os rins e o fígado de Leuda Cruz paralisaram e ela teve que ser internada as pressas na UTI e ser submetida a hemodiálise. Nas ultimas 24 horas o quadro clinico da paciente se agravou e os esforços realizados pelos médicos não atingiram o resultado esperado.
Leuda Cruz não resistiu a gravidade do caso e foi a óbito, familiares desconfiando de negligência médica registraram o caso na Delegacia da 4ª Regional e pediram providencias, aguardando a conclusão do laudo para ter a confirmação da causa da morte da idosa.
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