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Diniz vê perseguição política em investigações do G7

O senador Anibal Diniz (PT-AC) voltou a criticar o “tribunal de exceção” instalado no Acre na sequência da Operação G7, da Polícia Federal, que apura fraudes em licitações no estado. Ele salientou que, há 27 dias, 15 pessoas estão presas sem processo legal formalizado.


– O estado democrático de direito está sob ameaça. As pessoas eleitas no estado do Acre estão sendo tratadas como se bandidas fossem, e nós não podemos permitir a demonização da política – protestou.


O senador registrou o protesto do desembargador Adair Longuini, do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), que disse não compactuar com um julgamento em que não foi respeitado o direito de defesa. Anibal classificou como “irresponsável e mentiroso” o relatório da Polícia Federal apresentado na sessão de quarta-feira (6) do TJAC, que constrangeu o desembargador Pedro Ranzi por ter conversado com o senador Jorge Viana (PT-AC) durante voo entre Brasília e Rio Branco.


– Um desembargador do Tribunal de Justiça do Acre foi colocado sob suspeição tão-somente por ter cumprimentado e trocado algumas ideias, algumas palavras casuais com o vice-presidente do Senado – disse.


Anibal leu nota em que Jorge Viana afirma que “a própria Operação G7 está cheia de ilegalidades e atinge pessoas inocentes” e que tomará as medidas necessárias para defender-se dessa “ação criminosa”. O parlamentar conclui afirmando seu orgulho de pertencer ao Partido dos Trabalhadores e integrar-se ao projeto político que elevou os indicadores sociais do Acre, e sugeriu moção de solidariedade às “pessoas de bem” que considera estarem sendo perseguidas em seu estado.


Agência Senado


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