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Filho de ex-prefeito do Bujari depõe no Fórum do município acusado de matar comerciante atropelado

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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Gleydison Meireles – da redação de ac24horas


ggreyck@gmail.com


No início da manhã desta quinta-feira (6), no Fórum da cidade do Bujari (distante 24 quilômetros de Rio Branco) a audiência de instrução e julgamento de João Edvaldo Teles Junior, 27 anos, filho do ex-prefeito João Edvaldo, o “Padeiro”, acusado de, no dia 29 de junho de 2012, ter matado atropelado o comerciante Antônio Carlos da Silva Moreira, 22, o “Carlinhos”.


Familiares da vítima realizaram protesto em frente ao Fórum da cidade pedindo Justiça, já que no dia dos fatos, apesar de comprovado o estado de embriaguez do acusado, ele foi liberado da delegacia após pagamento de uma fiança de dois salários mínimos.


“O que queremos é que a Justiça seja feita, já que este rapaz não passou nem uma hora detido, enquanto o meu filho estava morto lá na rua ele saída da delegacia rumo a sua casa. Enquanto eu for vivo buscarei Justiça”, desabafou Antônio Camilo Moreira, pai da vítima.


O acidente que vitimou “Carlinhos” aconteceu na Rua Projetada “B”, no Bujari. De acordo com informações o acusado dirigia uma Chevrolet Montana quando invadiu a contramão da via e acertou em cheio a vítima que trafegava em sentido contrario em uma motocicleta.


“Carlinhos” sofreu várias fraturas pelo corpo e morreu no local, enquanto João Edvaldo Junior era encaminhado a delegacia do município. Familiares de Carlinhos estão revoltados com o delegado que atendeu o caso, Jarlen Rodrigues, que segundo eles agiu com descaso e liberou o acusado mediante fiança mesmo sendo comprovado que o acusado estava sob efeito de álcool. O filho do ex-prefeito Padeiro não teve nem o direito de dirigir suspenso e continua dirigindo após ingerir bebidas alcoolicas.


“Ainda dói muito, o sofrimento é muito grande saber que a pessoa que matou seu irmão está solta, livre e rindo dos familiares que choram a falta do ente querido. Dói saber que o delegado foi omisso quando, mesmo sabendo que o acusado estava alcoolizado, o liberou depois que pagou pouco mais de R$ 1.600,00 de fiança e nem sequer teve a carteira caçada, continua bebendo e dirigindo botando a vida de outras pessoas em risco”, disse Francisco da Silva Moreira, irmão de Carlinhos.


Segundo os familiares de Carlinhos, no dia do acidente João Edvaldo Junior foi submetido ao teste de bafômetro onde foi atestado que ele estava com 0,86 mg/l de álcool no sangue.


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