A primeira reunião da Coordenadoria de Defesa Civil contou com a participação de representantes da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Instituto do Meio Ambiente (Imac), Departamento Pavimentação e Saneamento (Depasa), Casa Civil, Defesa Civil Municipal e Estadual e teve como objetivo nivelar as informações e definir as atribuições dos órgãos envolvidos.
Neste primeiro momento será feito um levantamento da situação de cada município (Rio Branco, Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia e Assis Brasil) para saber da necessidade de cada um. O Decreto de Estado de Emergência tem validade de 90 dias podendo ser prorrogado por igual período.
Nos meses de abril e maio o Rio Acre registrou a menor medição dos últimos 40 anos e hoje a medição é de 3,11 metros, isso tudo devido a estiagem que começou mais cedo. Segundo Vera Reis da Secretaria de Meio Ambiente a situação é delicada e por isso exigiu a medida.
“Nunca tivemos um nível tão baixo para o período, o déficit hídrico do Rio Acre, exige essa ação para evitar piores consequências. O decreto é preventivo e demonstra que estamos atentos a situação que mexe com a vida de pessoas em varias cidades do Estado”, disse Vera Reis.
Segundo o coronel Gundim, coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil do Estado, o momento é de alerta para todos.
“Nessa visita que vamos fazer aos municípios afetados será preenchido o formulário de informação de desastre que será enviado à Defesa Civil Nacional para que seja reconhecida a situação de emergência. Esse rito pode ser sumário dentro de 24 horas após a entrega do formulário ou demorar 10 dias. O importante é que o Estado já está mobilizado para ajudar nossa população, caso a situação se agrave”, concluiu o coronel.
Jane Vasconcelos