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Farinha de mandioca tem aumento de 240% em 2013 no Acre

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Gleydison Meireles – da redação do ac24horas
ggreyck@gmail.com


O preço médio da saca, de 50 quilos, de farinha de mandioca subiu cerca de 240% no Vale do Juruá no período entre Junho de 2012 a março de 2013. A alta do preço do produto é destacada no Boletim de Preços dos Produtos Agropecuários e Florestais do Estado do Acre. O aumento ocorreu também em outras regiões do país e um dos motivos é a redução da oferta de mandioca em algumas regiões produtoras do Norte e Nordeste do Brasil.

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De acordo com o informativo, o Amazonas é o principal estado comprador de farinha de mandioca da região do Vale do Juruá. Somente em 2012, foram adquiridos 174,5 mil sacas de 50 quilos, correspondente a 79% de toda a comercialização do produto realizada para outros estados.


A alta do preço é sentida no comercio da capital e repassada ao consumidor. De acordo com Wellington Alain, que há mais de 21 anos trabalha no Mercado Elias Mansour, em 2012 o preço da saca de farinha entregue em Rio Branco não passava de R$ 70,00, hoje o saco do mesmo produto não sai por menos de R$ 350,00.


“Antes dessa crise cheguei a pagar R$ 70,00 por uma saca de 50 quilos de farinha de Cruzeiro do Sul com côco, hoje estou pagando em média R$ 350,00 pelo mesmo produto. O saco da farinha tradicional não sai por menos de R$ 250,00 e infelizmente esse aumento é repassado para o consumidor que tem comprado o produto cada vez mais caro”, argumenta o comerciante.


O preço da farinha nos mercados populares na capital gira em torno de R$ 5,00 a R$ 10,00, enquanto nos supermercados de Rio Branco o preço ocorre em média a R$ 6,50.


No total, aproximadamente 221 mil sacas de farinha foram comercializadas para outros estados em 2012, segundo dados da Secretaria Estadual de Fazenda do Estado do Acre (Sefaz/AC).


O Boletim de Preços de Produtos Agropecuários e Florestais do Acre é uma publicação mensal da Embrapa Acre e da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC). A coleta de dados é realizada nas cidades de Brasileia, Epitaciolândia, Cruzeiro do Sul e Rio Branco e são avaliados dados de outras instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) e da Central de Abastecimento de Rio Branco, AC (Ceasa).


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