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Críticas colocam em rota de colisão membro do Judiciário acreano e governo petista de Sebastião Viana das Neves

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Roberto Vaz

Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com


Os ataques petistas contra o Judiciário acreano, especialmente, do vice-presidente do Senado, Jorge Viana, e do também senador Aníbal Diniz, durante encontro do PT, na Secretaria de Educação, no último sábado, por causa da prisão do G-7, provocaram reação na Justiça do Acre, na manhã desta segunda-feira.


O juiz Giordane Dourado, do 3˚ Juizado Especial Cível de Rio Branco, disse que são  absurdas e oportunistas as críticas dos petistas contra o Judiciário.


“Reputo absurdas e oportunistas as insinuações de que o Poder Judiciário tem alguma motivação política na apuração dos crimes relacionados à operação G7. Vivemos em um Estado de Direito no qual as instituições, criadas pela Constituição da República, devem funcionar visando à persecução do interesse público e à preservação dos princípios republicanos, dos quais destaco, no atual contexto, a transparência, a moralidade e o dever de prestação de contas”, disse Dourado via Facebook.


Um dos comentários mais duros na plenária do PT foi proferido por Aníbal Diniz que disse que a “a Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça estão a serviço de uma oposição que quer, a qualquer custo, tomar o poder a custo da mentira”. 


O senador se referiu ao mandado de prisão, busca e apreensão na Operação G-7 da Polícia Federal expedido pela desembargadora Denise Bonfim


Veja na íntegra o comentário feito pelo juiz Giordane Dourado postado na manhã desta segunda-feira, no Facebook:


“Reputo absurdas e oportunistas as insinuações de que o Poder Judiciário tem alguma motivação política na apuração dos crimes relacionados à operação G7. Vivemos em um Estado de Direito no qual as instituições, criadas pela Constituição da República, devem funcionar visando à persecução do interesse público e à preservação dos princípios republicanos, dos quais destaco, no atual contexto, a transparência, a moralidade e o dever de prestação de contas


Desconfio sobremaneira de quem se posiciona contra investigações, ataca as instituições e imputa “perseguição política” aos trabalhos dos órgãos encarregados da persecução penal.


Devemos prestar muita atenção em quem não se sente confortável com a democracia e o funcionamento das instituições republicanas.


Por fim, hipoteco total apoio à desembargadora Denise Bonfim, que, com sua personalidade e firmeza, honra a toga que veste e exemplifica a coragem do Poder Judiciário do Estado do Acre”.


Leia também sobre o assunto no blog do Altino


 


  


 


 


 


 


 


 


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