O tempo de espera para conseguir atendimento no hospital Raimundo Chaar, em Brasileia, pode ser de até três meses. Além disso, os pacientes sofrem com a falta de aparelho Raio X, de medicamentos, ambulância com equipamentos básicos, como respirador e desfribilizador.
O hospital é o único da região do Alto Acre e atende quatro cidades. Além de Brasileia, também deve atender pessoas de Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil.
Diante da situação, o Ministério Público do Acre abriu um inquérito civil. A promotora Diana Soraia Tabalipa Pimentel vai investigar esses problemas, além da falta de médicos anestesistas, pediatras, entre outras especialistas, que faz com que muitos pacientes tenham que se deslocar para a capital em busca de atendimento.
A promotora citou o caso de um colono que teve sua mão cortada quando quebrava castanha e precisou se deslocar a Cobija, na Bolívia, para fazer um simples exame de raio-x. No hospital de Brasileia, esse procedimento não está sendo feito porque o aparelho está danificado.
“Nós aqui de Brasiléia, como de Xapuri, Epitaciolândia e Assis Brasil, existimos e o atendimento na cidade de Rio Branco, é longe”, ressaltou a promotora.
Com informações do Alto Acre www.oaltoacre.com