Categories: Cotidiano

Estória de pescador

Por
Roberto Gaz

Para muitos é só uma lenda que faz parte conhecida em toda Amazônia, mas o pescador Valdecir da Costa Souza, 20 anos, diz que quase foi “encantado” por um boto. Depois que ele atirou contra o animal durante uma pescaria, passou a ouvir vozes e ver um homem que tenta levá-lo para a água. O problema está preocupando os familiares.


No dia da pescaria, Valdecir estava com o primo Natanael dos Santos, em uma comunidade do interior do Amazonas. Ele contou que alguns botos rasgavam as redes e comiam o peixe, e que por isso, resolveu atirar.


Natanael dos Santos confirma e revela que após o disparo surgiram vários botos ao redor do barco que tentaram alagar a embarcação e eles não conseguiram continuar a pescaria. Mesmo depois de o barco ter sido ancorado nas margens do rio os animais não foram embora.



“Comecei a passar mal e apareceu um homem em cima de uma pedra branca no meio do rio que tentava levá-lo para a água. Ele me chamava e dizia que ai me levar”, contou.


Ele diz ainda que “quando eu ficava perto do meu primo, que estava comigo na pescaria, eles se afastavam e o homem desaparecia”. Depois que chegou em casa o pescador teria dado muito trabalho à família que tinha que segurá-lo a força pois ele queria entrar no rio.


Uma tia do pescador, Lúcia dos Santos, contou que  todas as vezes que Valdecir sentia a presença dos botos ficava com a voz diferente e com muita força. “Não sei o que acontecia, ele começava a desmaiar depois queria entrar no rio. Eram nove homens e três mulheres para poder segurá-lo”, afirmou.


O pai pescador, José Alberto de Souza, 62 anos, conta que também já foi vitima de um boto, quando estava com amigos madeireiros nas margens de um igarapé na fronteira com o Peru. Ele afirma que tudo começou depois que seu pai desapareceu nas águas do Rio Juruá, encantado por um boto. “Meu pai estava numa canoa que naufragou e vários botos começaram a boiar no local, ele nunca foi encontrado. Depois ele apareceu para minha esposa dizendo que estava em um boto e que eu precisava desencantá-lo. Ela me disse antes mesmo dele aparecer três vezes, depois disso nunca mais voltou”, ressaltou.


Com informações de Voz do Norte www.vozdonorte.com.br


 


 


 


 


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Roberto Gaz

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