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Por pouco, Nilson Mourão não rasga revista Veja de Alan Rick durante participação no Gazeta Entrevista

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Roberto Vaz

Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com


O secretário de Direitos Humanos, Nilson Mourão, e a chefe da Casa Civil, Márcia Regina, foram escalados pelo governador Sebastião Viana para defender o governo e o G-7, no Gazeta Entrevista – programa de entrevista com assuntos locais na afiliada da Rede Record – desta terça-feira.


Os dois secretários tentaram colocar em xeque a Operação da Polícia Federal ao explicar detalhes técnicos do Ruas do Povo e da Cidade do Povo, culparam a mídia pela exposição dos envolvidos e ainda inocentaram os empreiteiros e secretários presos acusados de fraude em licitações e desvio de dinheiro público.


A primeira a falar foi Márcia Regina. Ela disse que não há no Acre direcionamento de licitação. “A própria Polícia Federal reconhece isso em seu relatório. O que há é um edital em que as empresas vão e concorrem”. Ainda segundo ela, o programa Ruas do Povo é executado por 39 empresas, incluindo as sete, do chamado G7.


Depois, Nilson Mourão defendeu os secretários envolvidos ao dizer que acredita em seus companheiros e que o governador fez certo em não exonerá-los, “porque eles já estão afastados do cargo”, disse ele ao se referir a prisão.


Nilson Mourão também defendeu os deputados federais Taumaturgo Lima (PT), Henrique Afonso (PV) e Perpétua Almeida (PC do B) membros da base do governo, que estariam numa espécie de lista negra de Sebastião Viana por não terem saído em sua defesa na Câmara Federal diante das denúncias que repercutiram em todo o país.


Nilson acredita que eles ainda irão se pronunciar sobre o assunto. “É normal que eles aguardem mais informações. Eles estão tendo cautela e estão aguardando um subsídio mais substanciado da equipe técnica do governo”.


A secretária Márcia Regina explicou a razão de uma empresa ganhar a licitação do Ruas do Povo e outra executar a obra, como ocorreu em Manuel Urbano. Segundo ela “a lei de licitação prevê a sub-rogação. Muitas vezes a empresa ta contratada, mas por alguma razão ela não tem a capacidade de terminar. Então ela faz solicitação ao órgão (Depasa) para sub-contratar outra empresa e terminar a obra. Há previsão na lei pra isso”.


Mourão e Márcia Regina também tentaram explicar porque que em Tarauacá foram pagas 100% das ruas, mas só 25% foram executadas. “Pode ocorrer sim que tenha sido paga e não tenha sido executada o final da parte física da obra. Essa parte do asfalto e do tijolo é a parte mais barata da obra. A parte de base da rua, de drenagem, é a parte mais cara da rua. Por isso pode ter havido esse desencontro”, explicou Nilson Mourão. Ou seja, para o secretário não houve desvio, pelo contrário, faltou dinheiro para as empresas continuarem a obra.


REVISTA VEJA – Em determinado momento o secretário de Direitos Humanos, Nilson Mourão por pouco não rasgou a revista Veja do jornalista Alan Rick durante sua participação no Gazeta Entrevista desta terça-feira.


Tudo porque Alan ao entrevistar ele e Márcia Regina, a chefe da Casa Civil, usou a matéria da revista sobre a Operação da PF para fazer suas perguntas sobre o G-7.


Ao dirigir a primeira pergunta sobre o tema ao secretário de Direitos Humanos, Alan foi surpreendido com um pedido: “Alan me dê aqui”. “Não vai rasgar minha revista como o senhor fez na Câmara”, disse o jornalista brincando após atender o pedido.


Mourão: “Você começou o programa citando a revista Veja, como se a revista Veja fosse um meio de comunicação que tivesse credibilidade. Com honra e destemor rasguei a revista Veja no plenário da Casa. E não vou rasgar aqui no seu programa porque ela é sua. Porque isso aqui  não serve pra nada!”


Mourão continua: “aliás, você ainda lê a Veja?”


Alan Rick: “eu leio a Veja e outras revistas”.


Mourão: “então não leia mais! Não perca seu tempo. Economize seu dinheiro pra viajar no fim do ano, porque isso não traz informação pra ninguém”.  


Nilson Mourão foi manchete nacional ao rasgar um exemplar da revista Veja na tribuna da Câmara quando era deputado federal.


 


 


 


 


 


 


 


 


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